María Isabel Mena García


A ÁFRICA QUE INCOMODA A ESCOLA BRANCA: PERSPECTIVAS EM TORNO DO ENSINO DE HISTÓRIA

"Quando as leoas tiverem suas próprias historiadoras, os contos da caça vão parar de glorificar a história do leão". Adaptação de provérbio Ibo.

Apresentando as lacunas
Para esta convocação a um simpósio sobre o ensino da história, é interessante notar que a Colômbia e o Brasil têm experiências históricas muito semelhantes; eles eram colônias européias até muito recentemente, e havia lugares de enclaves escravos por quatro séculos (Cartagena, Salvador da Bahia entre outros). Nos dois países existem reverberantes movimentos sociais das comunidades negras, que, entre outras demandas sobre o estado, impulsionam a tarefa urgente de incluir a memória Africana desde os primeiros momentos da educação básica.

Assim, o Brasil legislou a Lei 10.639 de 2003 e Colômbia sancionou o Decreto 1122 de 1998 (CEA), ambos instrumentos normativos que beneficiam a presença de comunidades negras, como parte do curso, onde as crianças aprendam a história nacional. Na mesma linha , chamamos a atenção para o fato de que os professores estão atentos às novas oportunidades geradas pela a assinatura da lei e que torna esse ensino obrigatório para a educação básica colombiana.

Agora, sabendo que a história da escola tem uma enorme semelhança ao longo de todo o império ibérico e hispano lusitano, será valioso enfrentar os balanços comparativos que permitam a visibilidade das comunidades negras na relação escolar. Neste sentido, autores como Guerra, 2011 e Lacerda, 2018 para o Brasil, e Mena, 2016 e Sanchez 2018 para a Colômbia expõe uma série de dificuldades que são fortemente semelhantes nos dois países.

Assim, tanto para afro-brasileiros quanto afro-colombianos , será muito estratégico comparar os avanços e desafios na implementação das ferramentas legais mencionadas .

Porque, se os movimentos sociais desses países compartilham as lições aprendidas sobre o tema da história africana na escola, os estudantes novos e as comunidades educacionais em geral, serão beneficiadas com o conhecimento derivado de longas lutas pela dignificação dos seres humanos em busca de uma vida melhor.

Da mesma forma, para formular uma pesquisa comparativa, será necessário explorar vários caminhos: produção em estudos de diáspora ou afro- estudos, em seguida, agrupar esses documentos categorias ou disciplinas mais esclarecedoras para o currículo; proceder para situar geograficamente onde se está produzindo de forma mais sustentável saberes em torno da CEA e, finalmente, este panorama deve ser amplamente discutido com os atores que estão contribuindo com conhecimentos de diferentes margens para a implementação deste processo.

Para o caso colombiano, as lacunas indicadas estão repletas de informações estereotipadas como a de que a África não tem história ou que não é importante conhecer a origem da humanidade, localizada naquele continente, porque a única informação útil e necessária é aquela relativa ao Ocidente da Europa.

Para enfrentar tudo esse modelo cognitivo tão reducionista e embranquecido (Moore 2007), neste simpósio, propõe-se um caminho de discussão na perspectiva de melhorar os processos de implementação curricular frente aos temas relacionados à África e seus descendentes desde os primeiros momentos em que a infância ingressa na educação básica e inicial.

O ensino de História na escola 
Se qualquer assunto do currículo escolar é estratégico para semear o conhecimento relacionado à África na Escola, é na área das Ciências Sociais, onde se encontra a disciplina encarregada de construir a identidade nacional do estudantes; se trata da História.

A este respeito, três assuntos correspondentes a este campo foram discutidos agitadamente. Em primeiro lugar, os esforços que têm sido feitos para esclarecer a natureza do ensino de História, na medida em que o conhecimento trazido para a sala de aula não expressa uma pura disciplina histórica, como os historiadores a produzem, mas sim que esta área é mediada pelas tradições, rituais e formalismos que integram o conhecimento especializado com as próprias dinâmicas da escola.

Nesta discussão, temas como comemorações escolares, içar a bandeira, monumentos, nomes de escolas se confrontam porque todos esses recursos geralmente fortalecem o conhecimento dos colonizadores e não deixam nenhum espaço para atender as grandes massas de subalternos que finalmente construíram as nações que existem hoje.

Em segundo lugar, essa a história que não é para os historiadores, mas para os alunos mais jovens, tem implicações para a construção da identidade nacional, e foi forjada na verdade desde o século XIX para fazer cimentar a ideia de “quem é quem?” na ideia de nação. Em função disso, um livro escolar pode ser visto para observar como nessas páginas são consignadas muito do que a sociedade designa como uma identidade colombiana.

Um terceiro aspecto do discurso ocorre em face dos programas de formação de professores, que se fizeram de surdos para a construção de linhas de pesquisa que têm a missão de formar professores de história com especialização no ensino dessa área. A situação mudaria se os professores da educação básica fossem treinados no uso de fontes escritas, visuais, orais para acompanhar suas aulas sobre a história nacional, latino-americana ou universal.

Postula-se, então, que o ensino de história na Colômbia e, talvez também pendente para o Brasil, promove um debate com toda a altura e solvência que pode ser usada para realizar um programa escolar que ligue os tempos passados ​​das comunidades negras com os desafios atuais, em benefício das crianças. Todo este conjunto de discussões envolvendo a perspectiva ideológica da história escolar e o porvir desta disputa deve estar no centro das reivindicações dos movimentos sociais nos dois países.  

O ensino da História da África na Escola

"A lei que, pela primeira vez neste hemisfério, estigmatiza o racismo como um crime está sendo dificultada pelas forças conservadoras que atuam no sistema legal e na polícia, [] . Ao mesmo tempo, a Lei que institucionaliza o ensino da história da África como obrigatória para o segmento da população brasileira que constitui mais da metade da população, também obriga a ensinar história, culturas e civilizações do continente onde se originou aquela parte do povo brasileiro . " (Moore, 2010: 150)


Tal como Moore assinala, os países estão mudando. Às vezes essas mudanças são quase imperceptível ao cidadão comum ,mas para os cidadãos de pele negra, a menor vitória é um ganho pela persistência e resistência. Hoje, apesar da relutância institucional, ter uma norma que obriga a escola a ditar o CEA é, sem dúvida, uma batalha vencida para o Estado Nação.

Do panorama anterior, discutiremos no marco deste 5º Simpósio, algumas idéias gerais que fornecem uma visão crítica do valioso campo do ensino de história da Colômbia, um país que tem uma presença significativa de pessoas de ascendência africana ou legalmente identificadas como comunidades negras (Lei 70 de 1993) .

A primeira ideia explora os silêncios; ela argumenta que na Colômbia, a história da África no sistema educacional é um assunto cheio de estereótipos ou alusões vagas.

A segunda idéia discutida em termos comparados as ferramentas legais que protegem o direito de saber a história da África para a infância. Neste aspecto da discussão normativa, há algumas falhas que devem ser resolvidas como prioridade, a fim de obter uma melhor visão geral desse processo, como por exemplo; a ausência de orientação do Ministério da Educação Nacional que assuma de forma grave e sistemática as linhas de ação para a CEA, a ausência de temas relacionados com a África na formação de professores, o vazio de negritude nos livros didáticos (Osorio, 2001; Mena, 2016; Ibagon, 2016; Gamboa 2017), o racismo epistemológico que subjaz às escolas, aspectos que impossibilitam a tranquilidade nesse processo de implementação curricular.

A terceira discussão traz  alguns elementos que podem apontar para um debate contemporâneo sobre a África que deveria estar na escola. Entre outras iniciativas, se tratam de medidas de reparação histórica, onde os professores a criam redes de intercâmbio entre os professores da América Latina e os professores que ensinam na África. A finalidade desta tarefa é conhecer a voz do sujeito africano, os saberes que eles mesmos produzem para o ensino de história.

A quarta discussão destaca a necessidade do africanismo, noção segundo a qual o historiador congolês Martin Kalulambí (2011) assinalou a necessidade urgente de um programa de estudos pré e pós-graduação com uma perspectiva africanista especialmente projetada para aqueles fora da África.

No mesmo sentido, é necessário pensar coletivamente, “que história da África vale a pena reconhecer nos países da diáspora africana na América?” Com esse consenso se poderia unificar uma história continental que apoie tanto as particularidades das diversas períodos como as diversas fases ocorridas nos antigos territórios coloniais (Verges , 2010).

Também é importante reconhecer que na Colômbia, por exemplo, há grupos para os quais é desnecessário olhar para a África porque é uma prioridade lidar com afro-colombianos ou afro-americanos, ou seja, o maior interesse é na cultura que é criada a partir do encontro intercontinental na modernidade. Segundo esses grupos, a África permaneceu no passado e agora o que interessa é o presente na Colômbia.

Por esta cegueira funcional, é que poucos militantes sabem da existência da coleção da História da África, feita pelos mesmos africanos, que infelizmente na Colômbia não circula nem como material de referência nem como apoio escolar no ensino da história (Kizerbo 2011). Ter esta coleção de informações, como referência das Áfricas para a escola, colapsaria a ideia de um continente sem História e sem memória de longo prazo, pelo contrário, indicaria ao sistema educacional porque a África é o berço da Humanidade.

Para o movimento social das comunidades negras, seria um insumo fundamental, este recurso bibliográfico para influenciar o Estado sobre os temas da História da África. Assim, não se subestima a oportunidade que representa a África na compreensão das raízes da personalidade atual das crianças.

Além do acesso a uma determinada bibliografia, vale a pena também identificar as experiências escolares que, devido ao seu valor epistêmico, têm lições aprendidas nessas latitudes para que os professores sejam estimulados a implementar esse conhecimento em suas salas de aula.

Para circular o conhecimento e conectar os interesses diaspóricos, se dedica o evento da África na Escola, que reúne os pensadores, justamente para rever como o pensamento africano e suas práticas escolares hoje têm eco na sociedade colombiana.

A África na escola é uma convergência de pensadores, funcionários públicos e ativistas que estão comprometidos em transformar a escola que existe para a qual ansiamos.

A justificativa para realizar a África na Escola se origina em que se interpelação à história branca com sua base eurocentrada não ouvir os gritos de diversificar a história e a inclusão de racialidade como um sinal de progresso e progresso democrático, então, talvez seja o momento anunciado por Mbembe (2016) sobre a necessidade de partir do zero nas Ciências Humanas e Sociais para construir uma casa sólida baseada nos princípios de uma alteridade integral onde todos os seres humanos que habitam esse belo planeta se encaixam.

Imaginamos então um futuro cheio de alianças colombo-brasileiras para inserir as Áfricas para a escola onde se relate toda a ignomínia sofrida pelos ancestrais para conquistar a liberdade. A história com um H maiúsculo tem o dever de narrar às crianças, tudo o que aconteceu aos africanos e seus descendentes para que hoje desfrutem das Ações Afirmativas.

Nós sonhamos uma história escolar garantidora da verdade como um compromisso de garantia para o futuro, somente quando as pessoas se encarregarem de suas próprias histórias, e poderemos olhar para o presente com orgulho suficiente para empreender o futuro sonhado.

A história da África e a identidade da negritude

Em quarto lugar, e pensando neste simpósio, uma das consequências está relacionada ao universo de questões levantadas pela presença de crianças negras nas salas de aula, de quem são elas, de onde elas vêm? Onde está o seu grupo de origem? Por que eles têm essa cor de pele? Os filhos brancos de crianças negras são diferentes? Como cada aluno é diferente do outro? Como eles penteiam o cabelo negro? Entre muitas perguntas ou afirmações que são feitas entre as mesmas crianças, também se fazem entre professores e alunos, e até mesmo entre as mesmas famílias que frequentam uma determinada escola.

É por isso que os professores de história que estão na educação básica não poupam esforços para dizer aos seus alunos que os negros habitam a nação colombiana há mais de quatro séculos, que não são estrangeiros, que fizeram as contribuições mais importantes para a economia do país, porque eles trabalharam por muito tempo como escravos e que a tarefa da escola é fortalecer a coesão entre os cidadãos, narrando a verdade de cada etapa histórica.

No mesmo sentido, é que através do silêncio histórico sobre as raízes africanas, dá-se a falsa percepção de que estes estudantes estão em exílio emocional permanente porque não são africanos em sentido estrito, mas nem a sociedade branca os admite como nativos deste território americano (Fanon 1973).

Para os alunos crianças da negritude, se a imagem histórica da comunidade negra que aparece na história da escola é cheia de correntes, chicotes e pessoas nuas que aparecem na iconografia estudantil sem que os professores sintam que devem explicar essas imagens (Mena 2016, Ibagón 2015), portanto, é importante reconhecer que, com os livros escolares branqueados, a memória africana não poderá ser implementada na escola colombiana.

Mas também o olhar crítico e estratégico para o assunto da História nos permite reconhecer “o que é dito sobre o passado, quem está sendo julgado a partir dessa disciplina?”, e como os principais episódios de seus efeitos atuais são resolvidos?

O Brasil e a Colômbia têm um longo caminho a percorrer no sentido de estabelecer um diagnóstico escolar sobre o processo de implementação da História da África na Escola.

Resta convidar professores sensíveis e progressistas, comprometidos com uma nova direção da história que aprenda o renascimento da negritude na sala de aula.

Referências
Maria Isabel Mena García, Dra. Ciências Sociais na Universidade Nacional de Colômbia, em convênio com a Universidade Paulo de Olavide.


FANNON, Franz . Piel negra, mascarás blancas. Editorial Abraxas. Buenos Aires, Argentina,1973

GAMBOA, O. Afrografías. Representaciones gráficas y caricaturescas de los afrodescendientes. Programa Editorial Universidad del Valle, 2017

GUERRA, M. História da África: uma disciplina em construção. Pedagogía Y Saberes, (34), 23.31.
 https://doi.org/10.17227/01212494.34pys23.31.2011

IBAGON,N. Entre ausencias y presencias ausentes. Los textos escolares y el lugar de lo negro en la enseñanza de la historia de Colombia, 1991-2013". Editorial Pontificia Universidad Javeriana.2014

KALULAMBI, M. África fuera de África: apuntes para pensar el africanismo en Colombia. Memoria Y Sociedad, 9(18), 45-57. Recuperado a partir de
https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/memoysociedad/article/view/7870

KI-ZERBO J.Historia Del África Negra: De Los Orígenes A Las Independencias Pdf. Https://Vibasound-611c6.Firebaseapp.Com/8/Historia-Del-Africa-Negra-De-Los-Origenes-A-Las-Independencias.Pdf.2011

LACERDA, L. Políticas Públicas De Ações Afirmativas: Um Estudo Da Implementação Da Lei 10.639/2003 E As Suas Implicações Nas Redes Municipais De Ensino De Porto Seguro – Ba, Vitória Da Conquista.
Http://Repositorio.Unicamp.Br/Jspui/Bitstream/Reposip/332730/1/Campos_Leonardolacerda_M.Pdf.2018

MBEMBE, Achille Crítica de la razón negra. Ensayo sobre el racismo contemporáneo.; trad. de Enrique Schmukler. Barcelona, España: NED Ediciones.2016

MENA G, M. (2010) Si no hay racismo, no hay Cátedra de Estudios Afrocolombianos. Editorial Ketzacapa. 2016.

___.La ilustración de las comunidades negras: textos escolares para la enseñanza de la historia en Colombia. Lafaye Jacques (coord.).El colegio de México. Jalisco (2017).

___.¿La Cátedra pa’ cuando ministra? http://lasillavacia.com/silla-llena/red-etnica/historia/la-catedra-de-estudios-afrocolombianos-pa-cuando-ministra-63732

MOORE W, C. Nuevas bases epistemológicas para entender el racismo. Belo horizonte, 2007.
____.A África que incomoda. Sobre a problematização do legado africano no quotidiano brasilero. Ediciones Nandyayala. Belo Horizonte, 2010.

OSORIO, Z Personas ilustradas: la imagen de las personas en la iconografía escolar colombiana. Colciencias Bogotá DC, 2001.


81 comentários:

  1. Muito interessante seu texto. Noto que hoje ao tratar de temas como África ou preconceito ou colonização os alunos já veem com um conceito mais aprofundado que há dez anos, por exemplo. Vejo que muitos docentes têm se esforçado para não focar apenas em história europeizante, principalmente os que são formados mais recentemente e possuem mais informações acerca do assunto desde a graduação. Infelizmente, ainda algumas pessoas não adquiriram a habilidade de renovar seus conhecimentos, assim perpetuando alguns estereótipos e não fazendo uso de novas fontes, prejudicando a formação dos educandos. Reparei que parte da bibliografia está em espanhol, mesmo com uma população negra tão presente em nosso país, faltam referências nacionais no estudo deste tema? A que isso pode ser atribuído?
    Att, Denize C A A da Silva

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    1. Estimada: De manera automática respondo que la responsabilidad más profunda frente al silencio de la Historia de Africa implica a las universidades colombianas que no han tenido capacidad de respuesta. Realmente es bochornoso la completa ignorancia que representa este asunto para nuestros pequeños escolarizados. Ya sabemos tambien que este vacío es intencional

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  2. Considero de extrema relevância esta análise do ensino de História no Brasil e na Colômbia. Diante do que foi exposto quais estratégias a Dra. sugere que os educadores adotem para que tenhamos uma efetiva implementação das Leis mencionadas?
    Att. Isac Silva de Almeida

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    1. Isac, a los educadores hay que formarlos en estos temas es necesario renovar sus conocimientos, ubicarles en la imperiosa necesidad de conocer el campo de la historiografía escolar para que luego ingresen esta batería de saberes a la escuela.En cabeza de los ministerios está la divulgación de las leyes, pero además cada militante de la causa tiene la responsabilidad de convertirse en griot para que difunda nuestras luchas por una enseñanza pertinente de nuestra memoria

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  3. Sabemos que a ausência da História da África na educação oficial brasileira deve-se,além, do racismo e da visão europeizante do mundo,ao excessivo valor dado às figuras consideradas "mitos" ou "heróis" pela história oficial.Generais,batalhas,impérios,reis e rainhas são o centro da discussão e ensinamento da disciplina nos livros escolares.A África,aos olhos do ocidente etnocêntrico,não possuiria estas figuras pomposas.Minha pergunta é: não seria muito importante que os professores de história salientassem que o grande império egípcio,tão badalado pela civilização ocidental,era um império de negros?Não vejo isto nos livros escolares nem em sala de aula.Muitos pensam que os egípcios antigos,embora africanos,eram "brancos".Já que infelizmente nossa história não prestigia as lutas populares e dos anônimos,precisamos buscar estes exemplos para mostrar que não foram os alienígenas do passado que ergueram as pirâmides e mantiveram o maior império da antiguidade,mas sim negros originários de tribos núbias e que já dominavam tecnologias que as civilizações brancas da época nem sonhavam.

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    1. Creo que un gran reto de la instalación de la enseñanza de la Historia de Africa para la escuela tiene que ver con quitarle la pintura blanca a las grandes epopeyas de la humanidad y encontraremos los rostros verdaderos. Egipcio es un ejemplo que viene como anillo al dedo. Y es fácil poner este tema en la agenda de los escolares por cuanto el tema de los egipcios está altamente valorado por la Historia oficial. Así que resta proponer ejercicios como ese que propone Paulo para las escuelas.

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  4. Apenas corrigindo meu endereço : Paulo Roberto Martins,de Xangri-Lá/RS

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  5. Outra questão é que precisamos mudar a exposição que as crianças negras sofrem na escola ao verem imagens,quadros e fotos de seus antecedentes sendo açoitados,chicoteados,humilhados,carregando liteiras como animais para que brancos se locomovessem.É humilhante e as degrada junto aos colegas brancos.Enquanto isto todas as figuras são de brancos heróis,generais,reis,formadores da pátria.Como podemos contrabalançar isto,no ensino didático,para que ao mesmo tempo em que entendam seu passado de sofrimento tenham orgulho de seu legado e de sua contribuição histórica na formação do país?
    Paulo Roberto Martins - Xangri-Lá/RS

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    1. Paulo, el punto de la representación en las aulas escolares es un asunto definitivo para desplazar el racismo escolar que padecen los infantes negros en las escuelas. Nosotros desde Africa en la escuela hacemos hincapié en que las paredes de las instituciones educativas no son inocentes y por tanto deben responderle a nuestra infancia. Hemos creado algunas piezas para colonizar los muros de las aulas, creemos que esa constituye una tarea fundamental.

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    2. Esta idéia de usar painéis nas paredes de salas de aulas é interessante.Obrigado por sua resposta.

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  6. Olá boa noite! Excelente texto. Apenas a critério esclarecedor gostaria de saber quais os caminhoss na visão da historiadora que o Brasil necessita percorrer para de fato implementar o que de fato está inserido na lei que legitima o ensino de história da África?
    Leonardo Malta Mariano

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    1. Hola, creo que la Ley en si misma es un papel que testimonia la lucha de los movimientos colombiano y brasilero por la Historia de Africa para los más pequeño, luego viene todo el proceso de implementaciòn que es un paso muy complejo, con muchas aristas y en gran medida depende de la fuerza de los movimientos sociales para que se implante en las aulas ese conocimiento.Debemos concientizar a los docentes que tenemos hambre de Historia y estamos dispuestos a servirnos el plato.

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  7. Após a leitura do texto, pude perceber que o ensino de História no Brasil ainda é repleto de equívocos que precisam urgentemente serem reparados para que o racismo seja encarado e a identidade nacional se forme para além da visão eurocêntrica presente na maioria dos livros didáticos. Com isso, questiono qual seria o melhor caminho para que o professor aborde esses temas e obtenha credibilidade em seu discurso?Tendo em vista que no cenário brasileiro atual muitos docentes da área das humanidades tem seus conteúdos e falas deslegitimados.
    Letícia Rafaela Rolfini Freire Motta - Uberaba/MG

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    1. Creo que la oportunidad de legitimar el discurso solo puede ser real cuando el docente es un investigador por naturaleza. Cuando sospeche que su discurso no está completo ni justo con las comunidades negras allì nace la búsqueda de nuevos conocimientos. Antes no será posible que se reconozcan las mentiras sobre los pueblos negros.

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  8. Texto maravilhoso, é possível observar que ainda há um preconceito enraizado na sociedade e principalmente no ambiente escolar quando falamos da África, como abordar esses assuntos, de forma sutil ou mais impactante?

    JEYMISON MENDES GOMES

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    1. Exactamente, los antiguos imperios coloniales instalaron una visión perversa de Africa y al implantarla en la escuela dejaron el edificio de las mentiras perfectamente listo para el consumo ciudadano. Creo que la espera de las formas sutiles ya se agotó. Ahora debemos gritar con fuerza que no seguiremos callados frente a todo lo que se dice de Africa y que vamos a desinstalar todo este edificio para construir nuestra casa de la memoria.

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  9. Muito interessante o estudo, percebo com freqüência esforços para o reconhecimento e necessidade da abordagem desse tema para um processo educativo, a fim de construção de conhecimento.
    Acredito que um caminho viável na sala de aula por experiência própria é trabalhar as culturas de determinados povos, já que o continente Africano é tão plural nesse sentido. Quando conhecemos particularidades específicas das culturas, o respeito e a indentificacão se constrói.
    Infelizmente os materiais disponíveis nas escolas, como gibis, e literaturas africanas, não são disponibilizados. Gostaria de saber se existe a intenção de trabalharmos com essas literaturas e um material próprio?

    Claudia Santos Pacheco Santana

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    1. Claudia, gracias por su pregunta. En Colombia estamos haciendo esfuerzos desde diversas áreas, la literatura, la incorporaciòn de los saberes ancestrales en la escuela, el agite permanente en torno a la lucha en contra del racismo. Esa agenda está avanzando con todas las dificultades de una sociedad racista. Pero creo que necesitamos segmentar algunos asuntos para encargarnos de ello. Los profes tienen una responsabilidad de producir su material didáctico que surge de la investigaciòn. Creo que no tenemos otro camino

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  10. Quais seriam as estratégias para se trabalhar a História da África fazendo um paralelo com passado e presente aproximando à realidade dos estudantes?

    Joana Bleza Cunha Alves

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    1. Johana, la respuesta a su pregunta está dada en términos de la informaciòn que tenemos sobre Africa y sus descendientes. Si no tenemos ningun tipo de conocimiento al respecto, será bien complicado decir mentiras. Pero tambien, si tenemos estereotipos sobre la pobreza, hambruna y guerras intestinas entonces ese camino se complica aún más. Africa es mucho más de aquello que quieren mostrar los medios de comunicaciòn de la derecha reaccionaria.

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  11. Acho muito pertinente essa discussão. Visto que, no Brasil depois de mais de 100 anos do fim da escravidão, o país ainda não superou o racismo, e está longe disso. Essa superação de uma história de mais de 300 anos, que foi o período de escravidão no país, anos de muita dor e sofrimento, depende de propostas educativas que trabalhe em prol de resgatar uma memória coletiva que saiba valorizar o povo negro e que repare tantos anos de esquecimento e de tormento. Pois, mesmo depois do fim da escravidão, percebemos como o povo negro foi desamparado por propostas governamentais justas, para equiparar as condições de vida entre negros e brancos. Nessa perspectiva, eu queria saber, como os professores devem lidar em sala de aula para abordar assuntos de História da África por exemplo, mesmo sem o auxílio de um plano de aula que dê esse suporte, visto que o governo brasileiro não auxilia esse ensino?

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    1. Hola. usted toca un punto bien importante y es la voluntad política para sacar este tema adelante. En tal sentido le doy acceso a una columna que hice preguntando al Ministerio de Educaciòn por la implemtentaciòn de la Cátedra de Estudios Afrocolombianos. y después de mucho trasegar en ese asunto, la respuesta es que el movimiento negro con los docentes progresistas logren mover esta delicada temática.

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    2. ¿Es lánguido el debate sobre la enseñanza de la historia en Colombia?
      https://lasillavacia.com/silla-llena/red-etnica/historia/es-languido-el-debate-sobre-la-ensenanza-de-la-historia-en-colombia

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  12. Tema de extrema importância nos dias atuais. Na universidade história da Africa foi uma das matérias com menor carga horária, enquanto que a europa ocupou quase todo os anos de curso. E é algo triste já que como citou o estudo da África não deveria ser somente para a África e países que contam com grande população de origem africana. Acredito que além da raza formação também sofremos com os livros didáticos que apresentam pouquíssimas páginas tratando de África e quando tratado mostram como escravos ou hoje pessoas sofrendo com a desigualdade enorme do continente. A minha questão é, será que é possível essa melhora na educação quanto a essas temáticas nos dias atuais? Ainda mais em 2019 onde o governo é racista. Na universidade há pouquissimos eventos que tratam o assunto o que é péssimo ja que auxiliaria na formação do professor.
    Letícia Maria da Silva

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    1. Leticia, realmente el asunto de los libros didácticos es muy importante yo, a traves de una invesitgaciòn detecté los roles bajo los cuales representan a la poblaciòn negra, los libros de texto escolar; en cadenas, desnudos haciendo el trabajo pesado. No se puede hacer una historia de Africa con esos manuales. Requerimos una movilización fuerte para destituir esos monumentos de la mentira europea.

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  13. Belo trabalho! minha pergunta é: eu como também trabalho com a temática
    histórica sobre a questão cultural percebi que apesar a instauração da lei 10.639 no Brasil muito pouco tem sido feito para propiciar projetos e praticas que visam incluir a história da cultura Africana e afro-descendente na rotina de estudos das instituições de ensino, geralmente vemos apenas um dia para ser lembrado,logo o que me incomoda e que as relações culturais dos negros na sociedade estão interligadas então como pode haver uma conscientização do entendimento do resgate e da cultura brasileira se ainda não avançamos nem sequer na lei? e pergunto para você, Quais foram as maiores dificuldades a serem ultrapassadas no momento em que você elaborou seu projeto?

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    1. En Colombia y Brasil tenemos la misma enfermedad racial, los mismos obstáculos por superar entre otras, una mentalidad colonialista y racista en la escuela. ASí las cosas muchos docentes se conforman con los repertorios que la universidad les da. Nada al respecto de Africa!. Los retos son gigantesco . El mayor desafío?. El silencio sobre el continente africanos,sus pobaldores y los renacientes.

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  14. RONILSON OLIVEIRA PAULINO9 de abril de 2019 às 15:47

    Muito pertinente o assunto. Levando em consideração o teor da lei 10639, que aborda a obrigatoriedade do ensino da cultura afro nas escolas, quais são os maiores desafios a serem enfrentados hoje pelos órgãos normativos e polos professores na consolidação desta lei?

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    1. En nuestro país, el Ministerio de Educaciòn y las secretarías de educaciòn no tienen un plan de implementaciòn de la Cátedra de Estudios Afrocolombianos. Esa falta de norte se convierte en una muralla para medir los avances en esta materia. Pero a expensas de esa dificultad yo señalo a los programas universitarios que forman a los docentes como el mayor riesgo para la implantaciòn de la Historia de Africa en la Escuela.

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  15. Olá, adorei o seu trabalho, visto que esse é um tema que deve ser bem discutido nas escolas, já que a cultura africana não vem sendo muito valorizada em nossos países. Diante disso, que soluções você apresenta para que o ensinamento da cultura africana se desenvolva nas escolas? Que metodologia devemos utilizar, e que tipo de trabalhos, eventos, etc, podemos realizar para que essa cultura ganhe uma maior visibilidade?
    Grato.
    Fábio Dias Bertoco Júnior.

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    1. Fabio, creo que son muchas las estrategias algunas más fáciles que otras. Por ejemplo es más fácil llevar literatura africana o Filosofía africana a la escuela que desplazar el conocimiento blanqueado de la Historia escolar. Ya sabemos que la blanquitud no cederá fácilmente su trinchera pero en todo caso hay muchos repertorios que las comunidades negras han guardado en su memoria profunda y a esos recuerdos hay que darles valor político en la escuela

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  16. Primeiramente, a cumprimento pela iniciativa de nos fornecer um estudo comparativo sobre as realidades brasileira e colombiana a respeito do ensino da participação africana na formação de ambos os povos. Percebemos que neste quesito, os desafios em ambos os países são bem parecidos assim como as iniciativas para superação dos mesmos. Este é um debate indispensável para entendermos de maneira consciente as demandas históricas das populações negras nos diversos territórios onde a presença africana se fez. No Brasil, apesar da aprovação da lei 10.639/2003, infelizmente, como aponta alguns estudos, ainda estamos distante de uma equiparação curricular que equilibre o ensino sobre as contribuições africanas e europeias na formação social do nosso país, de maneira que a visão eurocêntrica ainda é a dominante. Este desequilíbrio reflete na qualidade do ensino de história africana e afro-brasileira praticado nas escolas, limitado a ações pontuais. Neste sentido, quanto aos instrumentos legais que o Estado lança mão, tanto para viabilizar o ensino sobre a história da África e das culturas afrodescendentes quanto para tornar efetivas as políticas de ações afirmativas, o quanto ainda é possível avançarmos? Neste aspecto, como você avalia o desempenho do Estado no atendimento das demandas das populações negras?



    Att,

    ADELÂNIA ROCHA DE SOUZA

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    1. Interesante punto y retomo mi proverbio preferido:"Quando as leoas tiverem suas próprias historiadoras, os contos da caça vão parar de glorificar a história do leão". Adaptação de provérbio Ibo.

      El estado tiene a la mano las leyes que él mismo sancionó para proteger nuestra memoria más profunda. Pero todo eso será un papel vacío si el movimiento en conjunto con las universidades, las escuelas y el pleno de la sociedad no se hace consciente de la necesidad de hacer justicia racial. En Bogotá, ciudad en la que yo vivo estamos desarrollando algunas iniciativas -bastante limitadas- de la mano con la Secretaría de Educación pero claro, esto se logró como una acción afirmativa para el pueblo negro.

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  17. Extremamente interessante o seu estudo, de fato a educação brasileira ainda hoje, mesmo com a lei, se volta principalmente pra história europeia e aquela nacional em que os "grandes homens" são sempre relembrados, temos que trazer para o ambiente escolar discussões que estão presentes na universidade, claro que de maneira mais didática e compreensível para o nível escolar em que vai ser discutido. Infelizmente, hoje estamos vendo um desmonte da estrutura pública que coordena a educação do país, diante disso, como podemos nos posicionar e reivindicar processos que atendam as leis, não só elas,mas a necessidade de discutir temas que fazem parte da história da maioria da população brasileira, diante de tanta negação e ignorância do atual governo brasileiro?

    Fernanda Borges de Brito

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    1. Yo pienso que los gobiernos de derecha como el de Colombia y Brasil tienen la necesidad de profundizar el memoricidio con la población negra. Y es allí donde tendríamos que sacar, lo mejor de nuestros cuadros políticos para dar la discusión frente a nuestras necesidades. Creo que no podemos esperar nada bueno de este período pero también me enorgullezco de lo que podamos defender ante un sistema hegemónico como el que tenemos.

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  18. Parabenizo a autora por seu estudo que vai de encontro à minha pesquisa. Hoje, pesquisando sobre a formação docente dos professores de História, me chamou a atenção e me questiono como preparar os profissionais da educação infantil para esses enfrentamentos, uma vez que estes sujeitos nem sempre tem formação na educação e podem contribuir não só de forma positiva para a construção da identidade negra na constituição da nação brasileira. Qual o seu pensamento neste sentido?
    Leandra Paulista de Carvalho

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    1. Excelente la pregunta. De hecho mis trabajos se enfilan en la infancia porque creo firmemente que las grandes batallas por la identidad de nuestros renacientes se da desde nuestro primer ciclo vital. Cuando transcurre nuestro primer ciclo nos vemos enfretneados a los vacíos y estereotipos que inunda a los preescolares y hogares infantiles. Le invito a leer un capítulo que hice para el libro sobre la infancia latinoamericana disponible en PDF.file:///Users/mariamena/Downloads/Sobre%20la%20vida%20de%20la%20infancia%20latinoamericana%20(1)%20(1).pdf

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  20. Desde já, gostaria de parabeniza-la por sua análise!
    Por muito tempo me questiono se a conceituação e a função da História são bem definidas ao longo da graduação de um professor. Porque entender o que é, e qual sua utilidade é de extrema importância para que se possa compreender o objeto em questão. Além disso, talvez até mais importante, na sala de aula, que o docente saiba deixar claro as ferramentas que a História possibilite para essa compreensão, e não só fornecer uma imensa quantidade de conteúdos que não vão ser filtrados, e mais ainda, não vão dar sentido reflexivo e comparativo, ou seja, será só o passado pelo passado. E é importante que os alunos "dominem" essas ferramentas que a História é capaz de fornecer - comparação, associação, método científico de como se questionar um documento, seja lá uma escritura clerical ou uma receita de bolo - mas que de fato, ele possa usar. E aqui eis minha pergunta: Será que a falta dessa primeira explanação, de forma profunda nas instituições escolares sobre o que é História e qual sua atuação na sociedade implica em como olhamos e como discutimos a questão africana, afro-brasileira e afro-colombiana?

    Ivana Calheira Sampaio

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    1. Ivana, su punto es muy estratégico de hecho en Colombia son muy pocos los profesores de Historia como tal que están en la educación básica, preguntando por esos planos que usted nos comparte. La discusión de una Historia al alcance de los niños es un tema exageradamente solo y eso tiene todas las implicaciones que ya conocemos. Esas preguntas nos remiten a circuitos muy complejos que a mi modo de ver tienen que ver con el dominio como tal de ciertas técnicas historiográficas para entrenar a los docentes en el trabajo archivístico con los menores y la confianza para mirar de frente al pasado.

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  21. Amei o texto e conhecer um pouco mais sobre a realidade da negritude colombiana, percebendo suas semelhanças com a brasileira. A autora parece defender uma concepção africanista em sala de aula, referente ao ensino da História e Cultura Africana. Você acha que as concepções teóricas de ensino/aprendizagem africanistas, ou pan-africanistas, na escola, seria uma possível solução para o racismo epistemológico presente no conhecimento e cultura escolar, que nas palavras de Sueli Carneiro, se daria no epistemicídio?
    Eloá Lamin da Gama.

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  22. Totalmente me adhiero a una concepción africanista para iluminar los temas de enseñanza de Africa para la educaciòn básica. Creo que cuando los pequeños entiendan que toda la humanidad vino de Africa podrán mirar a los estudiantes negros con respeto. Cuando los profes encaren sus propios vacíos de conocimiento sobre este continente podrán hacer una mejor tarea en el aula. Incluir el conocimiento sobre las Áfricas que llegaron a América es una responsabilidad histórica que mermaría el racismo en las escuelas, estoy segura.

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  23. Seu texto abordando essa temática é algo realmente uma pérola.
    Essa questão está muito pautável nos dias de hoje pois para muitos documentos vem sendo um assunto que gera polêmica e controversias aos educandos por muitos apontarem esse tema como vitimização e "mimimi" e como o docente deveria estabelecer essas ideias em sala de aula?
    Att, Karina Sousa Rodrigues

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    1. Karina, yo creo que las ideas sobre Africa están en cada sobreviviente de la esclavitud, esos testimonios están en muchos lados (archivos, rostros, cabello) con la creatividad del maestro y pautas específicas se pueden lograr grandes avances.

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  24. Boa noite.
    Um texto de grande relevância no que diz respeito ao ao ensino da África, apesar da lei 10.639/03 que obriga o ensino de história nas escolas ainda existe uma grande resistência por parte de uma sociedade racista, eu como formando em licenciatura em história tenho já posto em prática o ensino de história na escola. Quando ministrei aula vi o quanto é necessário mais empenho por parte dos docentes para desconstrução desse esteriótipo. Diante da atual conjuntura a melhor metodologia não seria fazer com que os alunos entendessem sua própria história na construção do Pais e que eles sas sujeitos dessa história?
    Att. Ruy Pavao Costa

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    1. Ruy, la pregunta implica muchas aristas. Creo que la historia oral es un camino fundamental para darle lugar a los portadores de la Historia de Africa , sin descuidar los achivos escritos que a pesa de ser escritos por la hegemonía dicen mucho del tiempo pasado. Creo que se pueden combinar diversas estrategias para mermar el anonimato en el tema.

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  25. Cara María Isabel, na minha prática em sala de aula sempre me queixei da falta de material didático que possuísse uma linguagem acessível aos alunos para o ensino de História da África. Na sua opinião, o problema está na falta de uma produção acadêmica sobre a diáspora africana e História da África ou ausência de esforço institucional em sistematizar todo esse conhecimento gerado em programas de pós-graduação para que cheguem às escolas? O que promove esta lacuna?
    Att. Josiane Thethê Andrade

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    1. Yo creo que son los dos problemas. Uno relativo a la producciòn seria sobre los africanismos y otra la traducción de esos hallazgos para la escuela. En cuento a la primera no solo es necesario poner la Historia de Africa en la universidad sino que ese relato debe estar en un formato menos canónico esa llave maestra abre la puerta entre la escuela y la universidad.La segunda requeire maestros investigadores que se inquieten por su ejercicio profesional

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  26. Ótimo texto!
    A minha pergunta se estende a outros países que não sentiram tanto o impacto da cultura africana. Como é ensinada a História da África em países como Estados Unidos, Rússia, Portugal, China?
    Att. Nicole Barbosa Goto

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    1. Nicole, creo que hay historias muy parecidas en Estados Unidos, Portugal y nosotros sobre los otros países Rusia y China, me sorprendió leer un texto de la ruta del esclavo en la antigua Union Soviética. Eso supone una matriz analítica planetaria ... Mucho por rastrear y explorar.

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  27. Excelente trabalho de história comparada entre Brasil e Colômbia com relação ao ensino de história e cultura africana nos cilclos fundamental e médio. Muito interessante foi mencionar os suportes legais para implementação tanto no Brasil quanto na Colômbia .
    Gostaria a professora María Isabel Mena García discutisse um pouco mais sobre o Decreto 1122 de 1998 (CEA), para melhor compreendermos os caminhos e as influências sociais que fomentaram a sua implementação .
    Grato.
    Ass. Leonardo Antonio Alves de Oliveira .
    Hortolândia-SP

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    1. Gracias por su lectura. Realmente ha sido un camino difícil la implantaciòn de la CEA por varias razones básicas. El vacío en las universidades que llenen de contenido serio y riguroso el entrenamiento a los docentes, la falta de un plan de acciòn gubernamental y mucho estres en el movimiento social por la falta de acumular lecciones aprendidas curriculares. Como movimiento negro, sabiamos la necesidad de esa herramienta juridica pero, aún estamos lejos de establecer algunos caminos que nos dejen tranquiloscon experiencias exitosas en CEA.

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  28. Parabéns pelo artigo. Este tema é necessário e muito rico. Ao longo do texto você falou sobre a questão da construção de imagens e visões, sobre os afrodescendentes, que foram sendo criadas dentro de diversos contextos e acabaram cristalizadas no correr da história em razão de diversas questões. Sabemos que em sala de aula sempre usamos materiais e ferramentas didáticas que vão além dos livros e do "conteúdo oficial" que temos disponível. Acredito que os professores, dentro de suas possibilidades, podem mostrar, outras visões, outros lados, outras perspectivas por meios de recursos, como a música e o cinema, por exemplo. Mostrando assim homens e mulheres afro que estão na mídia, em evidência, falando sobre suas histórias pessoais e de seus ancestrais. Ocupando lugares, assumindo o lugar de fala, e nos mostrando a perspectiva deles sobre diversos temas.Talvez esses meios alternativos, que atingem e muitas vezes interessam muito mais aos jovens do que mesmo livros, sejam formas de romper essas visões e construções que vemos e que você abordou no texto. Gostaria que você expressasse qual o seu ponto de vista, como estudiosa do tema, sobre a maneira como a representatividade - não só no contexto acadêmico, mas no contexto urbano - pode contribuir para modificar e desconstruir esteriótipos? Essas outras alternativas que citei, além dos livros, podem mostrar visões distintas com relação aos negros, a história da africa e da diáspora. Talvez musicas possam ser trabalhadas em sala de aula. Qual é a qual visão sobre essa discussão? Mirthis Elizabeth Costa do Nascimento - Natal/RN.

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    1. Eliza, creo que cuando el docente está comprometido con un tema tan interesante busca mecanismos para activar el interés de los estudiantes y el cine es una herramienta poderosa para las jóvenes generaciones. Sin embargo como todo conocimiento no es el cine por el cine sino considerar esas piezas como parte de una historicidad ahí radicaría su inmenso poder. Pero también que el libro no será desplazado porque tiene una presencia colonialista y no será fácil quitarlos de las aulas. Una buena combinaciòn entre medios educativos podría ayudar bastante.

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  29. Prezada Profa. Dra. María Isabel Mena García, em sua opinião, a efetivação de conteúdos de História da África no currículo real do ensino fundamental e médio é mais forte no Brasil ou na Colômbia?
    Atenciosamente,
    Silvio de Almeida Carvalho Filho.

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    1. Me parece que más fuerte en Brasil, no sólo por la magnitud de un coloso del tamaño de su país sino por la conservaciòn de matrices africanas como he visto en varios eventos el candoble y el vudo. Recuerdo un evento en Brasilia, donde los docentes contaron cómo enseñaban esa temática en las escuelas (con muchos problemas claro está) pero ese tipo de cosas sería impensable en Colombia, fuimos sede de la Santa Inquisición. comprendes?. Creo que tienen mayores fortalezas espirituales y se nota en algunas propuestas educativas.

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  30. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada a inserção de fontes escritas, visuais, orais para acompanhar aulas sobre a história nacional desde que não sejam vistas de forma recreativa e sim, como mecanismo de objeto de análise e facilitador do entendimento do sujeito tratado. Para além, de que forma o uso desses materiais podem aproximar outros sujeitos da consciência histórica?

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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  31. El punto que toca es central, un buen documento puede servir de fuentes y para ello, no puede ser banalizado . Sino pierde su sentido testimonial. En mi país está digitalizado el fondo de negros y esclavos en la secciòn colonial y creo que los docentes están en mora de apropiar esa masa documental para apoyar el viaje por las Historias. Y claro, cuando hablamos de los sujetos coloniales es ineludible la interdependencia entre los diversos actores sociales.

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  32. e a musica africana, a musica em si e um recurso pouco utilizado pelos professores, como podemos utilizar tal caminho para que seja uma forma diferente de analise o contexto do povo com suas origens,crenças e costumes ?
    willen barbosa de sousa

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    1. Willen, efectivamente la música es un potente conductor de la Historia de Africa pero depende como otras herramientas de la profundidad que le otorgue el docente. Si pone música por poner en el aula, seguramente apenas se apague la canción se olvida el estribillo.

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  33. O texto foi esclarecedor de uma historicidade da Colômbia que eu desconhecia. Parabéns!!!

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  34. Boa noite professora Maria Isabel. Meus parabéns pelo texto, muito interessante a iniciativa de refletir comparativamente os desafios de efetivação de um ensino escolar em perspectiva afrocentrada. Gostaria de assim lhe perguntar de que forma o Decreto 1122 de 1998 tem sido aplicado na Colômbia de forma a reescrever os materiais didáticos de história que ainda, assim como aqui no Brasil, partem de um referencial e uma perspectiva excessivamente eurocentrada?
    Desde já grata pela atenção.

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    1. Renata estoy de acuerdo con usted en la necesidad de la reescritura de los manuales escolares. Sin esa actividad queda pobre el material didáctico para la enseñanza de nuestra Historia.
      Nuestra experiencia no avanza al ritmo y velocidad que quisiéramos aunque se han introducido pequeños cambios en los libros de texto, la gran producción está dada en libros de cuño comunitario que no tienen los grandes canales d circulaciòn. Ahí vamos.

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  35. Olá,gostaria de parabeniza-la pelo excelente trabalho!Considerando que esse é um assunto de grande relevância que deveria ser melhor tratado nas escolas, quais seriam as soluções para se desenvolva a abordagem e ensinamento da cultura africana nas escolas?
    Atenciosamente,
    Flavio de Souza Júnyor

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    1. Flavio, a mi modo de ver no existe un solo desarrollo del tema. Se requiere formaciòn docente, creaciòn de textos y material didáctico, fuerza gubernamental para dar lineamientos claros y desde luego un movimiento social, fuerte y cohesionado para exigir el derecho a que el Estado responda por la verdad oficial. Este engranaje en algún momento nos ayudará a estar más tranquilos.

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  36. Essa temática é muito interessante, pois a história da África não só na Colômbia como também no Brasil é importantíssima haja visto que a participação do negro africano foi essencial para o desenvolvimento dos países. Desta forma a participação da história africana no currículo escolar é muito importante, no entanto sabemos que não há interesse dos governantes no que diz respeito aos fatos reais nos livros didáticos, e quando mostram vem com assuntos cheios de esterótipos ou alusões vagas, essa ausência de orientação do ministério da educação se torna muito grave, pois o educando muitas vezes fica sem saber da sua história e da sua origem. A formação dos professores que muitas vezes na própria universidade não é feita de maneira correta, e, isso deixa muitos discentes sem saber ou melhor não se identificam com sua negritude pois não tiveram aulas com referencia sobre o assunto no fundamental e médio e quando chegam nas universidades se sentem perdidos. As práticas de depreciação dos saberes afro-latino ou a introjeção na vítima do racismo da inferioridade do seu lugar de cultura, ou simplesmente o racismo apenas pela cor da pele é constante. E de fator é importantíssimo esse discurso para desconstruir essa visão que se tem dos negros africanos e mostrar a sua importância para esses países como Brasil e Colômbia. Essa transformação tem que começar nas universidades com formação dos professores com visão mais ampla e aberta, hoje já temos uma melhora considerável nessa formação, porém não é o suficiente, e implementar nas escolas no ensino fundamental e médio medidas que reconheça a importância desses povos e que os países façam essa reparação histórica que até agora não foi feita. Apesar da 10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história da África e das culturas africanas e afrobrasileira no currículo completar 14 anos, pouco foi feito, conta somente com a abordagens individual de cada professor, tornando difícil trabalhar com essa temática nas sala de aula. Você não acha que devemos ir além da abordagem sobre a escravidão nas salas de aula, que o professor deve aprofundar essa discursão também na cultura, dança, comida etc.



    valdina da silva lima

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    1. Totalmente de acuerdo con su planteamiento Valdina y es más siempre he planteado que nos debemos un diálogo nacional y transnacional sobre el periodo de la esclavitud para ponerlo al alcance de la escuela. Creo que los historiadores en conjunto con la sociedad civil nos debemos concentrar en preguntas como que querremos que se cuente sobre ese período y quienes lo vamos a contar porque no podemos ceder nuestra voz. Coincidencia total con su argumento.

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  37. Boa noite, María Isabel. Tudo bem? – Espero que sim.
    Primeiramente gostaria de parabeniza-la pelo texto. Achei sensacional essa abordagem de pensar que há certas semelhanças entre a história da negritude colombiana e da negritude brasileira, são, de fato, muitas resistências à serem mencionadas honrosamente. Como a heroica Ana Fabricia Córdoba, ou Marielle Franco e para além dessa ponte Colômbia – Brasil menciono o nome de Carolina de Jesus, Victoria Santa Cruz, Beatriz Ramírez Abella, dentre outras leoas de nossa História (lembrando de sua epígrafe).
    María, para além dessa ponte a qual mencionei acima (Colômbia – Brasil), em sua opinião, no que podemos aprender uns com os outros a respeito de nossa História ancestral na América Latina e qual armas devemos empunhar nessa árdua luta anticolonialista?

    Grato,
    Daniel Gonçalves Lima.

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    1. Daniel, gracias por reconocer a algunas de las heroínas que dieron su vida por la causa antirracista. Creo que una manera de mantener la antorcha de la dignidad es que esos rostros sean colgados en los museos, archivos, escuelas como forma de honrarnos permanentemente.
      Creo que si la colonizaciòn no nos pudo desaparecer ahora no les queda nada fácil y claro tenemos oportunidades como este simposio para agarrarnos de las manos y construir sociedades civiles fuertes y cohesionadas. Seguimos caminando a pesar de todos los baches que hay en la ruta.

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  38. Professora Dra. María Isabel Mena García, considerando que o livro didático é parte essencial e básica da educação escolar, qual o impacto da escassez de assuntos abordados sobre África nesses livros para os alunos?
    Além disso, a falta de formação dos professores em temas relacionados a África contribui para a limitada abordagem deste assunto nos mesmos livros didáticos ou é, ainda, um preconceito velado e institucionalizado?
    Desde já muito obrigada.
    Gleyce Rafaely De Araujo Reis

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    1. Con el libro pasan dos cosas. Por un lado es un referente colonial, hasta hoy en Colombia las dueñas del mercado editorial son europeas ese Glecey ya es un síntoma de lo que habrá en sus páginas.En ese sentido en mi investigaciòn la única vez que aparece la comunidad negra, está desnuda, encadenada y haciendo el trabajo en la esclavitud. Imaginemos el impacto para un chico cuando se le muestra esas imágenes de su comunidad.
      En segundo lugar, nadie responde por la formaciòn de los maestros, estos se encuentran presos de la literatura occidental, colonialista y racista. GRan trabajo nos espera.

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  39. Muito bom o texto. Ao ler percebi que se trata de um texto baseado nas escolas colombianas.
    Em 2017 tive o privilegio de conhecer Bogotá e um pouco mais sobre a cultura colombiana. Assim como na Colômbia, aqui no Brasil há um racismo por muitas vezes explicito, outras vezes mascarado. De certo pouco se passa nas escolas os conteúdos sobre a historia da África e dos povos indígenas da América do Sul. Minha pergunta é como passar aos alunos uma noção de pertencimento a essa historia desconhecida sem que os cause estranheza, tendo em vista que no Brasil há um preconceito religioso sobre tudo o que envolve a matriz africana.
    Nicolle Evans Sousa Nunes

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    1. GRacias por venir a mi país, la próxima vez que venga, no dude en contactarme. Sobre su pregunta, creo que hay que aprovechar la sorpresa que causa en los niños conoccer cosas novedosas. Temas que el currículo occidental no asume y que los docentes a fuerza de repetir esas verdades, termina en clases aburridas. Yo pienso que abrirse al mundo africano debe traer consecuencias emocionales positivas para los niños, cuando el maestro es inquieto e investigador.

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  40. Boa noite, através do Pibid tenho meu primeiro contato com a sala de aula e o sub projeto pretende abordar a cultura afrodescendente. Venho percebendo a importância do lugar de fala e o impacto sobre os alunos que tem um pessoa que fala do mesmo lugar que eles, não é o meu caso, sou uma branca falando sobre a cultura afrodescendente, gostaria da sua opinião sobre até que ponto essa falta de representatividade influencia no ensino.

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    1. Esa pregunta me recuerda una reunión con una red de maestros donde una docente contó que fue llamada al orden por colocar la película amistad a los niños. Una mamá negra se quejó porque ella en su condiciòn de blanca no podía hablar de eso. Creo que se vienen muchas discusiones sobre el lugar de cada comunidad en la Historia de la cacería como dice el proverbio inicial.
      Me parece que hay un plano en la conversación que sitúa al docente, independiente de su color en un aula de clase. Después de ello, vienen los contenidos y la forma como se tratarán los temas delicados que hemos abordado en este Simposio. A mi modo de ver el único camino es aliarnos con los docentes progresistas involucrados en el tema.

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  41. Na pergunta acima,
    Kamila Pacheco Louro Ferreira

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  42. Artigo importante para reflexão do ensino de História da África. Antes de tudo, parabéns pela reflexão. Será que esse incomodo foi reforçado pelo discurso da democracia racial?

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    1. Para fortuna en nuestro país, la sociedad es tan hipócrita que no se plantea la democracia racial. Aquí esto no tiene apellido por lo tanto, el funcionamiento es mucho más sórdido con la comunidad negra. Nuestra tarea Cleverton es seguir incomodando a la blanca sociedad.No dejaremos de hacerlo, comprometamos en ello.

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  43. Cirila Regina Ferreira Serra12 de abril de 2019 às 19:54

    No Brasil, o ensino de África, a sua importância tem sido em função somente de positivar a imagem e história do negro brasileiro sem considerar a sua importância como parte da história da humanidade. Nesse sentido, como a senhora avalia a aplicabilidade do ensino de história de África de maneira que possa superar tal perspectiva e valorizar a sua importância como parte da história da humanidade?
    Cirila Regina Ferreira Serra

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