A
LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA: EXPERIÊNCIAS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO EM UMA ESCOLA
PÚBLICA DE ANANINDEUA-PA
Introdução
No
ano de 2018 foi desenvolvido com o apoio da Faculdade Integrada Brasil Amazônia
(FIBRA), de Belém do Pará, o projeto de extensão O Cordel na Escola: Recurso Didático de Incentivo à Leitura e
Problematização do Cotidiano Escolar. Coordenado pelo professor Msc. Geraldo
Magella de Menezes Neto, o projeto teve a participação de oito
alunos extensionistas, dos cursos de História, Letras e Pedagogia. O objetivo
do projeto é o estímulo à leitura nas escolas por meio da chamada literatura de
cordel, uma fonte que proporciona por meio de uma linguagem de versos rimados,
debates sobre temas do cotidiano dos alunos, como bullying, violência,
preconceito, racismo, etc.
Nosso
objetivo neste trabalho é socializar algumas experiências do projeto de
extensão, mais especificamente a desenvolvida entre os meses de setembro a
novembro de 2018 na Escola Estadual João XXIII, localizada no município de
Ananindeua-PA, região metropolitana de Belém. Os alunos Brenda Luily da Silva Gonçalves
e Rafael Corrêa Jardim acompanharam turmas de 8° ano do turno da tarde, nas
disciplinas de História e Estudos Amazônicos, e realizaram atividade de
culminância junto com os alunos da escola na “Semana da Consciência Negra” para
a valorização da história e cultura afro-brasileira. Dessa forma, o trabalho
será dividido da seguinte forma: primeiro faremos uma breve discussão sobre o
ensino de História e a lei 10.639/2003; em seguida, uma apresentação da
literatura de cordel, sua história, características e potencial como recurso
didático para o ensino; por fim, faremos um relato das atividades desenvolvidas
na Escola Estadual João XXIII.
O ensino de História e a lei 10.639/03
O
ensino de história está continuamente se reformulando, adotando novas
metodologias e novas formas de ensinar para atender a demanda dos alunos do
presente. Para isso, segundo Circe Bittencourt, é “preciso entender que
conteúdos e métodos se constroem historicamente e fazem parte de uma produção
escolar sedimentada e incorporada pela sociedade” (BITTENCOURT, 2008, p. 229), para
que assim a educação se torne efetiva e não faça com que os alunos se tornem apenas
‘máquinas de decorar’. Torna-se importante
nesse processo desconstruir a imagem de que a história é apenas uma disciplina
decorativa (BITTENCOURT, 2008, p. 227), pois o ensino de história tem grande
potencial para realizar debates e reflexões sobre o cotidiano dos alunos;
Assim, é necessário que o professor em suas aulas utilize metodologias que
sejam significativas para o contexto no qual o aluno está inserido, o que tornará
a aprendizagem mais construtiva e prazerosa para ambos. Jaime Pinsky e Carla
Pinsky chamam a atenção que “cada estudante precisa se perceber, de fato, como
sujeito histórico” (PINSKY; PINSKY, 2016, p. 21), pois assim cada aluno
entenderá e problematizará sua própria história, junto aos conteúdos; fazer que
isso aconteça é importante conseguir que uma aula sobre Brasil colônia não seja
uma viagem ao passado, mas uma problematização do passado para entender as
características do presente.
Mesmo
que os métodos inovadores estejam sendo inseridos no ensino de história é
sempre importante que se reflita sobre os métodos tradicionais (BITTENCOURT,
2008, p. 229), buscando utilizar esses métodos, porém reinventando-os. Por
exemplo, a leitura, é uma das principais ferramentas para a construção do
conhecimento histórico, não pode ser abandonada em prol das tecnologias, mas
deve ser aliada uma a outra, pois ao abandonar a leitura, a aprendizagem da
disciplina histórica é prejudicada, pois as aulas continuam simplistas (PINSKY;
PINSKY, 2016, p. 18). É importante refletir sobre isso, pois nem sempre as
tecnologias são bem utilizadas; não é o método que torna a aula interessante,
mas como é feita a utilização dele. Por exemplo, a literatura faz parte da
tradição escolar em diversas disciplinas (BITTENCOURT, 2008, p. 338), contudo podemos
reinventá-la como metodologia ou utilizar artes literárias específicas que
muitas vezes não foram incorporadas na escola, a exemplo da literatura de
cordel. Associar o estudo da literatura à problematização histórica é não só
desenvolver o hábito de leitura nos alunos, mas estabelecer “análises mais
profundas” entre o contexto das relações sociais e o conteúdo. (BITTENCOURT,
2008, p. 340).
Uma
das demandas importantes que o professor de História deve considerar é a discussão
sobre a importância da população negra na História do Brasil, como forma de
combate ao racismo e ao preconceito racial. Infelizmente, o Brasil é um país em
que o racismo ainda está extremamente presente, segundo Nilma Lino Gomes:
“O racismo é, por um lado, um comportamento, uma ação resultante da aversão, por vezes, do ódio, em relação a pessoas que possuem um pertencimento racial observável por meio de sinais, tais como: cor da pele, tipo de cabelo, etc. Ele é por outro lado um conjunto de ideias e imagens referente aos grupos humanos que acreditam na existência de raças superiores e inferiores. O racismo também resulta da vontade de se impor uma verdade ou uma crença particular como única e verdadeira.” (GOMES, 2005, p. 52)
O racismo
no Brasil ainda está inerente à vivência das escolas, das instituições do
estado e principalmente na família. É importante que a escola como acolhedora
de pessoas de diferentes identidades quebre esse silenciamento que ainda hoje
temos sobre as questões raciais, que reforça a existência do racismo, das
diferentes formas de discriminação e preconceitos. Diante disso, sabemos que a
lei 10.369/03 foi resultado de anos de luta do povo negro para que sua voz
fosse ouvida, para que fosse ensinada na escola a história que é de fato do
povo negro e não a história que o colonizador conta da população negra.
A
lei 10.639/2003 foi utilizada por nós para levar a debate questões muito
vividas na realidade dos alunos da escola João XXIII, pois a lei tem como principal
objetivo inserir nas disciplinas do ensino básico a História e Cultura Africana
e Afro-Brasileira, portanto buscamos debater sobre o protagonismo negro,
identidade negra “para estabelecer um sentimento de pertencimento a um grupo
social de referência (...) entendida como uma construção social, histórica,
cultural e plural.” (GOMES, 2005, p. 42-43) e desconstruir um viés histórico (o
eurocêntrico). Para isso entramos no debate sobre representações sociais,
sabe-se que no ensino e na sociedade brasileira, de modo geral, a população
negra tem a representação pejorativa, sendo estas construídas por uma história
tradicional.
Diante
disso Circe Bittencourt (2008, p.236) disserta: “Considerando a representação
social na situação educacional, o fundamental é identificar os conhecimentos
adquiridos pela experiência de vida, pela mídia etc que estejam solidamente
enraizados, porque são uma construção pela qual o jovem ou a criança se
apropriam do real”, compreendemos que essas representações são muitas vezes construídas
em discursos racistas, mesmo que as representações estejam em constante mudança,
é necessário que a escola por meio da problematização transforme essas
representações, tornando relevante a notoriedade de populações que foram
minimizadas historicamente. Portanto, a Literatura de Cordel foi ferramenta
fundamental para levar uma leitura acessível, para que os alunos compreendessem
o debate em questão e a partir disso darem ensejo à atividade - como
culminância dessas atividades utilizamos o dia da Consciência Negra.
A literatura de Cordel e a utilização dos folhetos como
recurso didático
O
Cordel é uma manifestação literária brasileira, pertencente a uma cultura
popular que teve suas origens na região do Nordeste. Surgiu como uma maneira da
população nordestina expressar suas lutas e vitórias, assim como expor as
dificuldades de conviver com a seca que afetava a região.
De
acordo com Mark Curran, em ‘História do Brasil em Cordel’, aponta três
características da Literatura de Cordel:
“Consiste, basicamente, em longos poemas narrativos, chamados “romances” ou “histórias”, impressos em folhetins ou panfletos de 32 ou, raramente, 64 páginas, que falam de amores, sofrimentos e aventuras, num discurso heroico de ficção [...] Um segundo tipo de impresso, um folheto de oito páginas de poesia circunstancial ou de acontecido, também contribuiu para o corpus total. Completa o quadro o duelo poético, chamado “peleja”, “desafio” ou termo equivalente.” (CURRAN, Mark. p. 17)
Ainda
seguindo os pensamentos de Curran, a Literatura de Cordel possui
características populares e folclóricas, sendo assim, alcança um número
considerável de leitores em todo o território brasileiro.
Arielvaldo
Viana, em seu projeto ‘Acorda Cordel na sala de aula’, faz um pequeno resumo do
que seria a origem desta literatura. De acordo com o autor, a Literatura de
Cordel surgiu na Península Ibérica e foi trazido para o Nordeste do Brasil pelo
colonizador português, no final do século XIX (VIANA, 2006, p. 30). Em seu
projeto, Arievaldo Viana destaca técnicas utilizadas para a produção dos poemas
de cordel, como rimas, métricas e orações, classificação dos versos (agudo,
grave, esdrúxulo e elisão). A sextilha é a principal modalidade do cordel.
A
Literatura de Cordel vivenciou seu “sucesso” nas décadas de 40 e 50, período em
que Getúlio Vargas botava em prática sua política populista. Até o final da
década de 1970. Os folhetos eram bastante procurados por leitores. No entanto,
a partir dos anos 80, com a venda da Tipografia São Francisco (Lira Nordestina),
com as constantes mudanças políticas na Secretaria de Cultura do Estado e o
deterioramento das máquinas fizeram diminuir a produção de folhetos em larga
escala. Renomados cordelistas cearenses, como Zé Maria, Arievaldo Viana,
Gonçalo Pereira, Vidal Santos, Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana,
reuniram-se e organizaram um movimento de revitalização da literatura de
cordel. O objetivo foi resgatar as tradições deste gênero literário através da
reedição de obras de grandes mestres cordelistas como Leandro Gomes de Barros
(considerado o pioneiro do Cordel), José Bernardo da Silva, João Martins de Athayde,
José Camelo de Melo Resende e José Pacheco. A Tupynanquim Editora faz a
reedição das grandes obras dos mestres cordelistas, além de fazer os
lançamentos de obras inéditas de novos cordelistas de todo o nordeste. Na
região Sudeste do Brasil, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel atua
com a reedição de raras obras de cordel.
Devido
ao seu caráter histórico, sua linguagem popular e sua diversidade de temas, a
Literatura de Cordel se torna uma excelente ferramenta didática dentro de sala
de aula, aproximando alunos e professores. Diante desta perspectiva, Ana
Cristina Marinho e Hélder Pinheiro destacam que “o trabalho com a literatura
popular pressupões essa “empatia sincera e prolongada” e, sobretudo, uma
‘relação amorosa’” (MARINHO; PINHEIRO, 2011, p. 125). O cordel tem a capacidade
de provocar a interação de alunos e professores, desmitificando a ideia do
professor como detentor de todo o conhecimento, uma vez que os alunos passam a
ter mais espaço para interagir com o professor. Apesar da dinâmica que o cordel
pode proporcionar em sala de aula, deve-se ter cuidado enquanto ao seu uso,
pois é preciso “fazer com que a literatura de cordel possa ser experimentada,
vivenciada pelos leitores e não apenas observada como algo exótico para alguns”
(MARINHO; PINHEIRO, 2011, p. 127). Portanto, cabe ao professor fazer a seleção
de folhetos de acordo com o tema proposto em sala. Além disso, o cordel não
deve ser usado de maneira isolada, deve sempre estar em sincronia com o tema
levantado pelo professor. Mas de que maneira o cordel pode ser usado? Quais
tipos de atividades podem ser feitas em sala de aula como ferramenta didática?
Diante
destes questionamentos, Ana Marinho e Hélder Pinheiro destacam que “com relação
ao folheto, a atividade fundamental é mesmo a leitura oral” (MARINHO; PINHEIRO,
2011, p. 127). A partir da leitura de um folheto de cordel podem ser
desenvolvidos vários tipos de atividades, como debates, desenhos, pinturas,
músicas, peças de teatro, etc.
Arievaldo
Viana também chama atenção para as possíveis atividades em sala de aula. De
acordo com o autor “criar palavras cruzadas, elaborar jogos e outros exercícios
dessa natureza também é válido” (VIANA, 2006, p. 58). Ainda partindo das
sugestões de Arievaldo, pode ser elaborado um cordel coletivo com os alunos,
estimulando a capacidade de trabalho em grupo e exercitando “o lado criativo”
dos alunos (VIANA, 2006, p. 60).
É
notável o leque de possibilidades que a Literatura de Cordel pode proporcionar
dentro de sala de aula. Assim como pode ser um instrumento de incentivo à
leitura, o cordel tem a capacidade de provocar a criticidade dos alunos. Além
disso, pode ser usado tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio,
devido a sua ludicidade e a sua linguagem popular que se aproxima da realidade
do aluno.
Relatos de experiência
O
projeto de extensão O Cordel na Escola:
Recurso Didático de Incentivo à Leitura e Problematização do Cotidiano Escolar
da Coordenação de Extensão pertencente à Faculdade Integrada Brasil Amazônia
(FIBRA) nos possibilitou
construir
diversas experiências com alunos das turmas de 8º ano do turno vespertino na
Escola Estadual João XXIII que é situada na cidade de Ananindeua- PA, região
Metropolitana de Belém, sendo estes alunos oriundos dos bairros periféricos. O
projeto na escola iniciou-se ao final do mês de setembro e finalizou em
novembro de 2018. Durante aproximadamente
dois meses fomos estabelecendo relações de proximidade com os alunos e
percebendo os problemas estruturais presentes na escola, como também
articulando as possíveis propostas para as atividades com o Cordel.
Notamos
uma estrutura limitada, que compromete a aprendizagem dos alunos e que
prejudica a prática docente dos professores, no entanto percebemos uma
coordenação e diretoria da escola sempre comprometidas em viabilizar um ensino
de qualidade para os alunos. Sobre a estrutura, percebemos, sala quentes
(considerando que as tarde paraenses durante os meses de setembro a novembro
são extremamente quentes) que no máximo tinham um ventilador no teto para
turmas com cerca de 30 alunos, talvez para amenizar o calor, existiam entradas
de ar nas paredes que não ajudavam muito, pelo contrário, acentuavam outros
problemas como a entrada de ruídos das outras turmas. A realidade da escola em
questão, não é diferente das escolas de todo o país, infelizmente vivemos num
sistema educacional esquecida, apesar das péssimas condições de trabalho
encontradas devemos acreditar na educação como agente potencial para a transformação
da realidade desses alunos.
Diante
disso, buscamos utilizar a Literatura de Cordel como um instrumento didático-metodológico.
Os alunos das turmas em questão, alguns já conheciam o Cordel, porém outros
ainda acreditavam se tratar apenas de poemas comuns, mesmo que a escola tenha
realizado encontros com cordelistas paraenses, como também, eram realizadas
atividades com o cordel na disciplina de português. Nós, graduandos de
Licenciatura em História buscamos aliar a ludicidade proporcionada pela
literatura ao conhecimento histórico.
Realizamos
então uma breve introdução sobre a história do gênero literário e como eram
compostos os cordéis. Como em toda turma, parte dos alunos mostrou interesse em
saber mais sobre o assunto, no entanto outros não mostraram muito entusiasmo.
Para contextualizar a temática que seria abordada pelos folhetos, foram
explanadas questões relacionadas a luta do povo negro (realizando um apanhado
geral) em diferentes contextos históricos, sempre relacionando com a época
atual e apontando conquistas e permanências, após esse momento os alunos
mostraram-se conhecedores e interessados no assunto, acabando-se por abrir um
espaço para debates e relatos.
Em
outro momento, em uma turma executamos a leitura de um trecho do folheto de
cordel chamado “20 de Novembro – Dia da Consciência Negra”, escrito por Juarês
Alencar Pereira, retirado do blog do próprio autor.
“Data
sempre lembrada
Por
toda esta nação
Para
enaltecer Zumbi
Líder
da libertação
Esse
grande brasileiro
Lutou
contra escravidão
(...)
Hoje
é um dia festivo
De
luta e reflexão
O
povo negro se une
Para
grande celebração
Liberdade,
liberdade
E
não a escravidão.”
(ALENCAR,
Juarês. 2011)
Em
outra turma realizamos a leitura do folheto Carolina
Maria de Jesus que tem um estilo biográfico, disponível no livro ‘Heroínas Negras Brasileiras’ que tem
por autora Jarid Arraes, sendo as leituras realizadas em conjunto (nós e os
alunos) baseada na divisão de estrofes. A seguir algumas estrofes utilizadas na
atividade:
“Essa
é uma escritora
Que
já foi ignorada
E
durante sua vida
Foi
muito explorada
Mas
por muitos, hoje em dia
É
com honras adorada.
(...)
Foi
o “Quarto de Despejo”
O
primeiro publicado
Um
sucesso Monstruoso
Tão
vendido e aclamado
Carolina
fez dinheiro
Com
o livro elogiado.
(...)
Sua
obra era importante
Pela
vil realidade
Que
ali estava exposta
Tal
ferida da cidade
A
favela e a pobreza
De
Carolina a verdade.”
(ARRAES,
2017, pp. 37. 40)
Após
a introdução sobre as questões envolvendo as reflexões trazidas pela semana da
Consciência Negra demos início à atividade. Os alunos dividiram-se em grupos,
desse ponto apresentamos algumas propostas de atividades (histórias em
quadrinhos, peça de teatro, elaboração de um cordel, leitura coletiva, etc)
(VIANA, 2006, p.57-59) utilizando a literatura de cordel, para serem apresentados
no evento do Dia da Consciência Negra, realizado na escola.
As
atividades propostas não tinham cunho obrigatório, ou seja, não haveria a
atribuição de pontos, a participação nas atividades partiu de forma voluntária
por parte dos alunos. Dessas turmas de 8º ano, dois grupos se interessaram em
realizar as atividades, sendo que um grupo realizou a leitura coletiva no dia
do evento, relembrando a leitura realizada por contadores de história quando
grande parte da população nordestina era analfabeta e as pessoas se reuniam
ouvir histórias, buscando notabilizar a história a qual o cordel se insere.
(GALVÃO, 2001, p.31) O segundo grupo que se dedicou a fazer o trabalho, escolheu
a proposta da história em quadrinhos (VIANA, 2006, p.59), onde criaram
ilustrações desenvolvidas em cartolina tendo como base a narrativa do folheto.
Figura
1
(Arquivo
pessoal, 2018)
Figura
2
(Arquivo
pessoal, 2018)
Figura
3
(Arquivo
pessoal, 2018)
De
maneira geral, apesar de que apenas dois grupos realizaram as atividades, eles obtiveram
resultados relevantes mediante a temática da consciência negra. Sendo que boa
parte dos alunos mostraram grande interesse pela leitura, também mostraram bom
desenvolvimento de análise crítica a partir dos debates e relatos.
Referências
Brenda
Luily Gonçalves é graduanda do curso de Licenciatura em História pela Faculdade
Integrada Brasil Amazônia – FIBRA. Integrante do Projeto de Extensão que tem
por título “O Cordel na Escola:
Recurso Didático de Incentivo à Leitura e Problematização do Cotidiano Escolar”
coordenado pelo professor msc. Geraldo Magella de Menezes Neto.
Rafael
Corrêa Jardim é graduando do curso de Licenciatura em História pela Faculdade
Integrada Brasil Amazônia – FIBRA. Integrante do Projeto de Extensão que tem
por título “O Cordel na Escola:
Recurso Didático de Incentivo à Leitura e Problematização do Cotidiano Escolar”
coordenado pelo professor msc. Geraldo Magella de Menezes Neto.
Geraldo
Magella de Menezes Neto – Orientador, Mestre em História Social da Amazônia
pela UFPA e professor da Faculdade Integrada Brasil Amazônia – FIBRA
Agradecimentos
A coordenação de extensão da FIBRA que nos possibilitou por meio do projeto, pesquisar e entender o quanto a Literatura de Cordel é importante para nossa formação docente.
A Direção e Coordenação da escola João XXIII – profª Sirleide Braz e Profª Irla Kelly que nos receberam e deram espaço para que nós efetuássemos o projeto.
E aos Professores Samuel e Jedson que em suas aulas nos deram abertura para abarcar as questões propostas pelo projeto e os alunos das turmas de 8º ano que embarcaram e se dedicaram as atividades, sempre contribuindo conosco.
ARRAES, Jarid.
Carolina Maria de Jesus. In: Heroínas
Negras Brasileiras em 15 cordéis. São Paulo: Polén, 2017.
BITTENCOURT,
Circe. Ensino de História: fundamentos e
métodos. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008, pp. 226-230/ 338-342
Blog
do Juarês do Cordel. 20 de Novembro –
Dia da Consciência Negra
[Folheto de cordel] Disponível em: http://juaresdocordel.blogspot.com/2011/11/20-de-novembro-dia-da-consciencia-negra.html>
Acesso em: 5 nov. 2019
BRASIL. Lei
10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro
de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.
CURRAN, Mark. História
do Brasil em Cordel. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2003.
pp. 17-34.
GALVÃO,
A. M. O. Introdução. In: Cordel:
leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
GOMES,
Nilma Lino. “Alguns termos e conceitos presentes no debate das relações raciais
no Brasil: uma breve discussão”. In: Educação
anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Brasília:
MEC/SECAD, 2005.
MARINHO,
Ana Cristina; PINHEIRO, Hélder. Trabalhando com cordel: Sugestões
metodológicas. In: O cordel no cotidiano
escolar. São Paulo: Cortez, 2012, pp. 125-142.
PINSKY,
Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Por uma história prazerosa e consequente. In:
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala
de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2016.
VIANA,
Arievaldo Lima (Org.). Acorda cordel na
sala de aula. Fortaleza: Tupynanquim Editora / Queima bucha, 2006, p. 30-60
Parabéns pelo desenvolvimento do projeto e por levar aos alunos a valorização da identidade negra por meio do cordel.
ResponderExcluirGostaria de saber duas coisas:
1) houve interesse por parte dos alunos em ler mais folhetos de cordel após a conclusão das atividades?
2) a biblioteca da escola dispõe de folhetos de cordel em seu acervo?
Att,
Valdemir Cavalcante Pinto Júnior
Agradecemos pelo elogio e por ter realizado a leitura do trabalho.
ExcluirEm resposta a sua primeira pergunta, os alunos já tinham contato com a Literatura de Cordel, antes de nossa chegada a escola havia sido realizado um evento com poetas cordelista e a professora de português já utilizava o cordel como metodologia para suas aulas. Nós trabalhamos em duas turmas de 8º ano, houve interesse por uma pequena parcela de alunos, sendo estes alunos os que participaram dos trabalhos e apresentações realizadas na escola. Porém, após o projeto do dia da consciência negra que outros alunos mostraram maior interesse.
Em relação a biblioteca, a escola disponibiliza alguns folhetos, esse acervo será enriquecido pois receberá doações de nosso orientador em agradecimento a escola por ter nos possibilitado a implementação do projeto.
Abraços,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Boa tarde. Parabéns aos autores pelo excelente trabalho. Quais as outras formas de trabalhar com a literatura de cordel que vocês sugerem para trabalhar essa temática da lei 10639/03 com alunos do ensino fundamental?
ResponderExcluirRoberto Cardoso
Agradecemos pelos elogios e pela leitura Roberto.
ExcluirExistem diversas formas de evidenciar as temáticas da lei 10.639/03 uma possibilidade seria você realizar uma leitura coletiva do folheto em sala e depois propor uma confecção de uma história em quadrinhos com os alunos, nessa temática você pode utilizar algum folheto sobre história da África mostrando os grandes reinados que existiram nesse continente, você pode também evidenciar a história das mulheres negras a partir dos folhetos. Ao propor que os alunos criem essas ilustrações da história em quadrinhos o professor pode desconstruir o termo ainda hoje utilizado para o lápis que "teria cor de pele" buscando mostrar que existem diferentes cores de pele, seria otimo para as turmas de 6º e 7º ano. Outra possibilidade também seria realizar um questionário e/ou debate sobre as questões evidenciadas pelos folhetos.
abraços,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Parabéns aos autores pelo excelente trabalho desenvolvido na escola, é muito bom levar temáticas importantes através de novas metodologias que busquem facilitar o aprendizado. Bom, tenho duas perguntinhas para fazer:
ResponderExcluir1) Ao apontar a literatura de cordel com características populares e folclóricas seguindo os pensamentos de Curran como vocês abordaram, gostaria de saber como é evidenciado o conceito de "circularidade" do pensamento bakhtiniano através do Cordel, visando a perspectiva histórica e cultural?
2) Qual uma possível metodologia para se trabalhar de maneira interdisciplinar com a abordagem do Cordel em sala de aula?
Gentilmente,
Emily Maria Pantoja Maia
ehist.clio@gmail.com
Agradecemos pelos elogios e por seu reconhecimento sobre a relevância das temáticas abordadas neste relato.
ExcluirAntes de mais nada, é importante entendermos que o conceito de circularidade é mais próprio a Ginzburg do que realmente de Bakhtin (apesar da grande influência deste), outra questão essencial é entender que o círculo de Bakhtin é composto por diversos estudiosos. Ou seja, o conceito de circularidade é algo intrínseco nas obras desses autores, porém consolidado por Carlo Ginzburg. No que tange ao cordel, desde a década de 70 ele passa a adquirir novos públicos sendo estes turistas, pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Essa ampliação do público leitor demonstra o modo como o cordel transitou entre as sociedades eruditas e as subalternas no passar das décadas. Diante da perspectiva cultural podemos ressaltar a mudança de temas que os cordelistas abordam hoje (muitos cordéis discutem racismo, machismo, bullying etc), podemos notar o aumento do número de mulheres cordelistas.
A abordagem da Literatura de Cordel no ensino de história já é uma forma interdisciplinar, no entanto podemos utilizar o cordel em conjunto com diversas disciplinas. Uma possível metodologia seria a utilização de um folheto que englobe questões inerentes as disciplinas envolvidas.
Abraços,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Primeiramente, muito obrigada pela resposta satisfatória.
ExcluirSegundo, eu acabo entrando discordância quando vocês apontam que "o conceito de circularidade é mais próprio a Ginzburg do que realmente a Bakhtin", pois, como vocês apontaram ocorreu uma grande influência. Isso, é colocado pelo próprio Carlo Ginzburg quando aponta: "É justamente a riqueza das perspectivas de pesquisa indicadas por Bakhtin que nos faz desejar, ao contrário, uma sondagem direta, sem intermédios, do mundo popular" (GINZBURG, 2006, p. 15) ou ainda, "É bem mais frutífera a hipótese formulada por Bakhtin de uma influência recíproca entre a cultura das classes subalternas e a cultura dominante" (GINZBURG, 2006. p.18). Logo, o conceito de circularidade que o historiador italiano Carlo Ginzburg aponta vem do pensamento bakhtiniano, ele é quem traz essa noção.
Obrigadaaa e muito sucesso sempre!!!!
Emily Maria Pantoja Maia (ehist.clio@gmail.com)
Belém-Pa
Olá, meus parabéns. O trabalho de vocês é muito importante para qualquer professor de História, o uso de outros recursos, para além do livro didático sempre é uma necessidade.
ResponderExcluirPortanto, sabendo da importância do cordel não somente na semana da consciência negra, mas em outros momentos, que momentos seriam esses, é possível trabalhar esse recurso em um assunto específico da disciplina de História?
Convido-lhes a acompanhar participando com perguntas ou comentários do meu texto que está na Mesa "Ensino de História", intitulado "Ensino de História e os indígenas (in)visísveis: a narrativa regional paraense..."
Cordialmente,
Vinícius Machado Ferreira
Belém/Pa.
Sim é possível, hoje há uma produção de folhetos sobre uma infinidade de temáticas. Nós já vimos folhetos sobre Che Guevara, Hitler, Zumbi dos Palmares, Getúlio Vargas, até o cordel do Manifesto Comunista. Ou seja, podemos trabalhar acerca de algum assunto utilizando essas personalidades, como também com folhetos que retratam épocas específicas.
ExcluirAgradecemos pela leitura Vinicius, abraços!
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Parabéns aos autores pela maravilhosa abordagem e por resgatarem valores culturais como a literatura de cordel nas escolas.
ResponderExcluirA minha perguntas é a seguinte:
a) Como foi a aceitação dos alunos com os folhetos de cordel, pois sabemos que essa atual geração (z) de alunos, está mais motivada por tecnologias?
Gentilmente,
Antônia Áurea da Silva Chaves
Ananindeua-Pará
aureaprincipe03@gmail.com
Sabemos que não será sempre que conseguiremos agradar a todos, nessas turmas houve um interesse mediano pelos folhetos, tiveram grupos que realmente não se interessaram. Apesar da atual geração de alunos estar intimamente ligada a tecnologia, a realidade desses alunos era muito precária, pouquíssimos tinham celular e a estrutura da escola não contava com tecnologias disponíveis nas salas (o que havia era 1 data show da biblioteca que os professores podiam usar mediante a agendamento), diante disse o cordel era uma alternativa diferenciada que teria como ser utilizada na escola.
ExcluirAgradecemos pela leitura Aures e por ter deixado sua dúvida.
Abraços,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Um projeto fundamental para o incentivo à prática de leitura, o que eu gostaria de saber em relação a pesquisa é relacionada as dificuldades da implementação do projeto, tiveram? Quais? E como foi para os alunos essa experiência? Após o projeto foi desenvolvida outras práticas de leitura?.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho!
Acredito que nossa maior dificuldade foi a parte prática, pois não tínhamos experiencia dentro da sala de aula, mas nossa base teórica nos deu suporte e facilitou o diálogo com os alunos.
ExcluirA grande maioria dos alunos assimilaram de maneira positiva a Literatura de Cordel, foi algo que saiu da rotina. Evidentemente que não agradamos a todos, mas a grande maioria demonstrou empolgação.
Ainda não retornamos a escola após o projeto. Acreditamos que devido aos resultados satisfatórios outas práticas foram desenvolvidas. Para que estes resultados permaneçam presentes na escola estamos organizando doações de folhetos para a biblioteca da instituição.
Agradecemos pela participação,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Parabéns pela pesquisa e a ótima contribuição para a utilização de recursos didáticos, a fim de constituir conhecimentos e tornar as aulas de História mais significativas.
ResponderExcluirNo que se refere a questão da etnicidade presente no trabalho, mais especificamente a questão indígena.
Você consideraria possível a utilização da literatura de cordel como meio didático para o trabalho em sala de aula? Se sim, você poderia recomendar leituras sobre a temática, ou um recorte específico para o desenvolvimento de uma aula que utilizasse os cordéis?
Atenciosamente,
Evellyn Cristielyn Teles Baars
A Literatura de Cordel debate acerca de diversos conteúdos, inclusive questões indígenas. O seu uso para abordar problemáticas indígenas poderá lhe proporcionar resultados satisfatórios. Portanto, é possível desenvolver uma aula utilizando o cordel para debater essas questões.
ExcluirRecomendo um folheto do autor Hamurábi Batista, intitulado "Nos porões da Ditadura: Massacre dos Índios na Ditadura Militar.Sabemos que é pouco falado sobre as questões indígenas no período da ditadura. Portanto, a utilização deste folheto poderá ser bastante útil no desenvolvimento de uma aula sobre questões indígenas.
Agradecemos pela participação,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Congratulações pela pesquisa Brenda Luily e Rafael Corrêa, vou utilizar a literatura de cordel certamente no ensino e aprendizagem em sala de aula.
ResponderExcluirPergunta: quais as maiores dificuldades encontradas durante a pesquisa no que refere a barreira ainda que os alunos têm na prática e prazer da leitura dos alunos?
José Guilherme Aguiar Assis
guidoaguiar95@gmail.com
Sabemos que uma boa parcela dos alunos desta nova geração perderam um pouco do interesse na prática da leitura, por diversos fatores no qual podemos citar a influência dos avanços tecnológicos. Nossa maior dificuldade foi despertar nos alunos o interesse na leitura devido nossa pouca experiencia dentro da sala de aula. Sua pergunta foi bastante pertinente, pois uma das maiores reclamações por porte dos alunos é de que as leituras são pouco prazerosas. A Literatura de Cordel é uma ferramenta bastante útil, pois sua linguagem popular e, muitas vezes, sua ludicidade acabam atraindo a atenção dos alunos, tornando a prática da leitura mais atraente e prazerosa. No mais, uma das maiores dificuldades foi atrair os alunos para esse universo da leitura. A utilização do Cordel nos trouxe resultados bastante satisfatórios.
ExcluirAgradecemos pela participação,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Parabenizo aos participantes por trazerem esse recurso tão importante para melhorar as aulas e que contribuirá para o resgate dos valores culturais destes pequeninos.
ResponderExcluirPergunta: Entendi que vocês realizaram a atividade durante o evento do Dia da Consciência Negra, mas e se fosse em outro momento e dentro de sala de aula com o curto tempo que temos em aulas de história, queria saber se o corpo docente e os alunos desta instituição estariam dispostos a trabalhar com o uso do cordel para integração e entendimento de assuntos da disciplina?
Rui Guilherme Da Silva Cunha
ruig.cunh@gmail.com
Obrigado pela participação.
ExcluirO uso do Cordel pode ser muito bem utilizado dentro da sala de aula também, através do uso de pequenos folhetos. Antes de por em prática o nosso projeto, tivemos uma mini palestra com o corpo docente da instituição, onde apresentamos as nossas propostas. A maioria dos professores mostraram-se bastante interessados no uso do cordel como fonte e ferramenta didática. Em relação aos professores de História, a aceitação foi bem positiva. Enquanto aos alunos, evidentemente que não agradamos a todos, mas a grande maioria assimilou de maneira muito satisfatória. Através do uso da Literatura de Cordel podemos trabalhar com temas transversais, possíveis de serem trabalhados em uma aula com curto tempo. O Cordel tem a capacidade de atrair a atenção dos alunos, tornando a prática de ensino-aprendizagem mais atraente e dinâmica, tanto para alunos quanto pra professores.
Sabemos que uma boa parcela dos alunos desta nova geração perderam um pouco do interesse na prática da leitura, por diversos fatores no qual podemos citar a influência dos avanços tecnológicos. Nossa maior dificuldade foi despertar nos alunos o interesse na leitura devido nossa pouca experiencia dentro da sala de aula. Sua pergunta foi bastante pertinente, pois uma das maiores reclamações por porte dos alunos é de que as leituras são pouco prazerosas. A Literatura de Cordel é uma ferramenta bastante útil, pois sua linguagem popular e, muitas vezes, sua ludicidade acabam atraindo a atenção dos alunos, tornando a prática da leitura mais atraente e prazerosa. No mais, uma das maiores dificuldades foi atrair os alunos para esse universo da leitura. A utilização do Cordel nos trouxe resultados bastante satisfatórios.
Agradecemos pela participação,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Um trabalho de extrema importância. Tenho uma questão, que não vi na leitura do texto. Em algum momento do trabalho abordaram a xilogravura?
ResponderExcluirJOSÉ ANCHIETA BEZERRA DE MELO
Durante o tempo em que estivemos na escola (infelizmente um curto período) nós não realizamos nenhuma atividade com a xilogravura, mas é uma possibilidade da utilização do cordel em sala, sendo a xilogravura presente na produção dos cordéis. Hoje em dia para a confecção das capas de cordéis são utilizadas outras formas de ilustrar também.
ExcluirAgradecemos pela leitura José,
abraços!
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim
Boa noite, caros Rafael e Brenda, gostaria de parabeniza-los pela publicação deste magnifico texto e pela dedicação em executar a atividade contada no mesmo!
ResponderExcluirGostaria de saber a opinião dos senhores sobre a utilização do cordel como ferramenta didática em todo o país, pois como é dito na resposta ao colega Vinicius Ferreira, existem Cordéis com víeis histórico, desta forma seria válido utilizá-los em todo território nacional, permitindo ao mesmo tempo a elaboração de aulas diferenciadas e a difusão desta arte?
Cordialmente,
Rafael de Medeiros Alves.
Agradecemos pela pergunta Rafael.
ResponderExcluirSim, seria válido pois há a produção de folhetos sobre as temáticas inerentes às diversas realidades do território nacional!
Abraços,
Brenda Luily da Silva Gonçalves
Rafael Corrêa Jardim