Megi Monique Maria Dias


SOMOS TODOS YANOMAMI – SOMOS TODOS SERES HUMANOS

A partir do advento da chamada “Nova História”,  a historiografia passou a ampliar o seu olhar para outros debates. Desde então, o historiador passou a caminhar pelo território da chamada história cultural, de onde foi possível dialogar com outras áreas do conhecimento das ciências sociais e humanas (BURKE, 2005; HUNT, 2001). Neste sentido, a aproximação com o campo dos estudos antropológicos acabou indicando a temática indígena como um caminho de encontro para o debate sobre a questão.

O diálogo dos historiadores brasileiros com a produção da etno-história desenvolvida pelos antropólogos aponta para uma aproximação dos historiadores dos estudos sobre as culturas e histórias das populações indígenas do Brasil, sobretudo para uma observação profunda do “desafio contemporâneo da sobrevivência dessas populações, diante da luta para preservar seus espaços territoriais, a organização social e política e suas especificidades de identidade cultural e étnica” (FREITAS, 2000).

Dentro desse contexto de aproximação dos historiadores com os conhecimentos de outras áreas das ciências sociais e humanas, e de resistência em relação ao investimento no silêncio da história dos povos indígenas brasileiros, elencamos como porta voz para essa análise, Marcos Pellegrini, especialmente sua obra Wadubari(1993). Esta publicação recebeu o prêmio Casa de Las Américas, no ano de 1991. Graduado em Medicina pela Unifesp – Universidade Federal do Estado de São Paulo (1986), o autor possui aperfeiçoamento em Antropologia Social, com Mestrado (1998) e Doutorado (2008) pela UFSC - Universidade Federal do Estado de Santa Catarina. Com experiência profissional na área de planejamento e organização de serviços de saúde entre povos indígenas, participou de atividades de assistência permanente realizadas pelo Departamento de Medicina Preventiva no Parque Nacional do Xingu, sendo que, em 1985, começou a trabalhar entre os Yanomami.

Solidário à visão de que os Yanomami - etnônimo produzido pelos antropólogos e que significa seres humanos - possuem uma humanidade complexa como qualquer outro povo, buscou em sua narrativa detalhar o cotidiano desse povo. Entretanto, em 1987, Marcos Pellegrini foi afastado temporariamente da área em questão, foi neste momento de afastamento que escreveu Wadubari. De 1989 a 1991 o autor viveu no Acre (AC), e foi através do seu trabalho na região do Alto Purus que realizou algumas viagens aos Yanomami, resultando nesta produção, ora em análise.

A partir de 1992, Marcos Pellegrini, passou a trabalhar no Distrito Sanitário Yanomami, ligado a fundação Nacional de Saúde. Foi a partir deste momento que um “nabèconheceu as pessoas que moravam num outro mundo – na serra – e que não conheciam a superfície de papel e nem sabiam decifrar as imagem que existem nelas” (PELLEGRINI, 1993, p. 18).

Yanomami, povo indígena, também reconhecido por outros nomes, Yanoama, Ianomami; está localizado na terra indígena Yanomami numa área que abrange no território nacional, os estados de Roraima (RR) e Amazonas (AM), além do limite internacional que possuí com a Venezuela. Dados importantes sobre os Povos Indígenas no Brasil (PIB), como por exemplo, quem são, quantos são, onde estão, bem como, seus modos de vida, suas línguas (troncos e família), o trabalho dos linguistas, as narrativas indígenas, dentre outros assuntos, podem ser encontrados na base de dados do site do Instituto Socio Ambiental (ISA).
Diante da situação de conflito interétnico vivenciada na área Yanomamifez com que o grito de Marcos Pellegrini em defesa dos povos indígenas ecoasse nas páginas de Wadubari, que por sua vez, significa, “ser urubu-rei”, espírito auxiliar dos xabori, o curandeiro ou homem-sábio dos Yanomami. Xaboribè – plural de xabori, xamã: pessoa que recebe os espíritos auxiliares (xapirè) em seu peito para curar males (PELLEGRINI, 1993, p. 17). O povo Yanomamiestá ameaçado de extinção, principalmente pela exploração de vários setores do capitalismo internacional, tais como: a agricultura comercial, empreendimentos madeireiros e agropecuários, mineração industrial, dentre outras atividades que significam uma ameaça à integridade das terras demarcadas ou dos territórios que ainda estão em fase de homologação.

Wadubari pode enxergar seu alimento de uma grande distância, graças a sua extraordinária visão. E muitas vezes a carniça é a do próprio índio, matado direta ou indiretamente pelo nabèbè(homem branco), vale mencionar que, os homens brancos eram os missionários, os militares e os garimpeiros(REZENDE p. 9 Apud. SANTOS, 1997, p. 11). O processo de construção da obra em análise foi descrito da seguinte maneira,

“Um urubu voava num quarto de dormir próximo ao aeroporto de Congonhas. Músicas de um lugar distante, na história inclusive, ecoavam no labirinto que é o cérebro. O labirinto estava cheio de monstros e abismos.Uma pessoa pegou um pequeno gravador e sentou-se na privada. Quinze horas de conversa com a máquina interrompida somente por alguns soluços incontroláveis que teimavam em serem demais audíveis. Só a máquina teria tanta paciência para escutar tanto. Outra pessoa escutou e demonstrou ter uma paciência maior que a máquina que repetia várias vezes as palavras que iam sendo escritas. Os escritos foram sendo aparados, acrescentados, alinhavados ou eliminados, numa tentativa de sublimar a estupidez humana. Os 20.000 Yanomami aparecerão como nota de rodapé no glossário de termos esquisitos. Os mortos, caso queiram, aparecerão nas entrelinhas ou nos labirintos das cabeças dos leitores” (REZENDE, 1991, p. 7 apud. SANTOS, 1997, idem).

A obra de Pellegrini (1993) revela um pouco do seu trabalho de médico e da atividade que desenvolveu a fim de sanar necessidades básicas de saúde dos indígenas, prestando assistência e levando remédios aos povos da floresta. “Muitas vezes [o remédio] não melhorava nada (...) são sintomáticos e não curam de verdade (...) e curar de verdade quem sabe é o xabori, que viaja em batalhas com espíritos descobrindo os porquês do doente”. (PELLEGRINI, 1993, p. 55 / grifo nosso).

A riqueza dos detalhes dos costumes indígenas é uma das características mais marcantes da obra, de forma que, ficam explícitas as tensões e a convivência social e cultural conflituosa no território, principalmente entre índios e garimpeiros. O autor revela que para os Yanomami“o mundo foi ficando estragado (...) doente” (PELLEGRINI, 1993, p. 98). Sobretudo, porque, “a paz começou a se mostrar mais mortal que a guerra”. (PELLEGRINI, 1993, p. 99).
“Ficaram dois grupos diferentes de pessoas morando no mesmo mundo. Cada um deles precisava de coisas diferentes. Os nabèbè precisavam do ouro que existia enterrado no chão. Os nascidos naquele mundo precisavam dele para viver do jeito que sabem. O chão dá tudo que os homens precisam. (...) Ouro só uma vez. As pessoas queriam o mundo igual no começo, quando ele foi feito por Omãmè. Os Nabèbè queriam apenas procurar o ouro e ir embora”. (PELLEGRINI, 1993, ibidem).

Aqui podemos perceber que o autor buscou expor - através da narrativa literária - nuances etnográficas, sobre a vida e os desafios vivenciados pelos Yanomami, bem como, aprofundou sua reflexão crítica sobre as consequências do imperialismo cultural no Ocidente, da exploração e das cicatrizes causadas pelo processo de colonização aos povos indígenas, especialmente pelo caminho da compreensão da vida dos povos Yanomami.

Na obra, o autor lembra e aponta alguns momentos históricos que evidenciam a violação dos direitos dos povos indígenas no Brasil. No que diz respeito aos Yanomami, isso fica comprovado, principalmente pelo avanço das fronteiras geopolíticas e das questões ligadas aos debates de soberania do território nacional, sobretudo quando faz referência ao Projeto Calha Norte, responsável pela fiscalização das fronteiras nacionais e internacionais. Fica evidente que o Estado parece sobrepor uma noção de propriedade na relação com os povos indígenas.Implantada em 1985, esse projeto envolveu diversas instituições, tais como: as Forças Armadas, o Ministério das Relações Exteriores, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Polícia Federal, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
A principal função desse projeto foi: assegurar a soberania e a integridade nacional através da fiscalização do tráfego aéreo e fluvial na região da fronteira amazônica; combater as atividades ilegais de contrabando de ouro e pedras preciosas; controlar invasões de reservas indígenas e evitar conflitos entre grupos de nativos, posseiros e garimpeiros. Segundo Pellegrini (1993), os garimpeiros e os indígenas “pouco se conheciam (...) cada um pensava sozinho o que queria que fosse e como melhor poderia ser para ele mesmo, do seu jeito próprio: metais e minérios, máquinas, terras, florestas e rios. Valores” (p. 27).Foi pelo discurso do atendimento às carências das comunidades locais e da realização de obras (como a construção de portos, creches, hospitais, poços de água potável) que o estado nacional iniciou sua aproximação com tais povos.
“Em 1990 quarenta e cinco mil garimpeiros ocupam o território Yanomami. Para os índios, com pouca caça, os rios contaminados pelo mercúrio e as aldeias por doenças, a situação é trágica. 130 pistas de pouso ilegais são abertas na área Yanomami. Mais de 450 aviões garantem o fluxo do ouro rumo a Boa Vista, capital de Roraima, e 2/3 do minério são contrabandeados, sem pagar taxa. Por trás da tragédia Yanomami estão grupos econômicos com forte apoio político, e entre outros” (MACEDO, 2012, p. 23).

De acordo com Pellegrini (1993),

“Os nabèbè rio-abaixo hoje são muitos (...) no começo eram poucos. Chegavam pelo rio grande (...) subindo. Chegavam com medo e traziam presentes para o pessoal de lá mesmo. Davam muito presente de comida diferente que o pessoal começou a gostar – sal, açúcar e óleo (...). Aumentava a precisão das coisas. As pessoas começavam a ficar com vergonha de serem peladas onde todas eram embrulhadas. E era pecado ser pelado. Queriam e tinham, então, roupas que na maioria das vezes já eram velhas e sujas – por vezes – de doenças. O sabão só chegava depois e em menor quantidade” (p. 111).

Esse processo acaba revelando conflitos nascentes e a presença de diversificados setores da economia que têm voltado sua atenção para esse território específico. Outro debate, diz respeito a presença de bases permanentes do Exército em regiões de fronteira da Amazônia brasileira, resultado de um longo processo geopolítico de reorganização física do Estado Nacional no Brasil, iniciado em meados do século XIX, com resultados mais visíveis a partir da década de 1970, quando o debate sobre a presença militar na Amazônia ocorreu com maior ênfase. 

Foram várias as ofensivas contra os indígenas,

“(...) a destruição progressiva [foi] se instalando sob a forma de doenças até então desconhecidas de maldades insuspeitadas, de exploração do trabalho, de desarticulações da vida tribal e espiritual que parecem obedecer a uma razão secreta, cujo sentido escapa até ao poder dos xamãs”. (SANTOS, 1997, p. 14 / grifo nosso).

Segundo as ‘profecias’ de Davi Kopenawa “não é só os Yanomami que morrem. Todos nós vamos morrer juntos” (SANTOS, 1997, p. 16). O recado do líder indígena nos alerta para o fato de que, se não há futuro para os índios, também não há futuro para nós, e disso os Yanomami sabem muito bem, sobretudo porque são defensores da natureza, bem como, da importância da biodiversidade e o valor que ela vai assumir para as próximas gerações de seres humanos.

Alguns ‘sinais do fim’ (PELLEGRINI, 1993, 31) foram reconhecidos,

“(...) para as pessoas que moram na serra, parece que está chegando a hora em que o céu vai cair. Os xaboribè estão mortos ou fracos de doença e fome. As árvores que sustentam o céu estão sendo derrubadas (...). Deve existir um motivo muito forte para que os nabèbè insistam em continuar sua tarefa de destruir o mundo. Para as pessoas da serra parece um motivo muito simples para que seja esclarecida essa questão: os nabèbè precisam de ouro” (PELLEGRINI, 1993, p. 118).

Debaixo do mesmo céu, passaram a conviver pessoas diferentes, chegando o fim dos viventes da terra em sua forma originária. De forma trágica, essa história vem sendo contada como um aviso sobre as consequências da expansão das fronteiras agropecuárias e do extrativismo ilegal praticado nessas áreas desafiando a existência dos povos indígenas e a vida da natureza em toda a sua biodiversidade.

“(...) Os nabèbè ficaram pensando em minérios e desde que o viram lá do alto do avião. E não era só a terra-ouro ou a terra-cassiterita que os faziam pensar (...). Viram e pensaram lá do alto do avião que podia ser que existisse na serra terra-urânio, que tanto querem para algum tipo de feitiço que alguns deles sabem; e que quase sempre dá ao contrário do próprio feiticeiro acaba doente, já que é feitiço perigoso o que chamam energia nuclear, que transforma coisa palpável em espírito-energia (...) que dá fogo e doença (...) mata e faz morrer (...). E querem mesmo assim” (PELLEGRINI, 1993, p. 25).

No mais, é importante chamar a atenção para o fato de que o cenário mais cruel foi o da disseminação de doenças entre os indígenas, “a xawala vinha por vez com o mesmo avião que trazia(...) fogo (...), metais de corte (...).” (PELLEGRINI, 1993, p. 38). Uma das doenças mais cruéis que acometeu a saúde dos indígenas foi a xawala – doença levada pelos brancos e que provoca mortes de muitas pessoas num curto intervalo de tempo. Plural – xawalabè. O autor nos proporciona um diagnóstico da situação indígena, de sua vulnerabilidade à exploração capitalista em suas florestas. Os remédios, ‘os caroços mágicos’, embora tivessem um efeito temporário, não resolviam os problemas dos rios e da floresta, esses já não tinham mais cura.

Os Yanomamire conheciam que o corpo e a mente estavam empobrecendo, as constantes ondas de xawala traziam indisposição para o trabalho dos indígenas, de forma que era visível o aumento da guerra e das doenças. Ao se deparar com o fato de que um dos nabèbè era o próprio autor, foi possível para ele sentir que o mundo tinha começado e deveria ser cuidadoso com suas experiências.

A precariedade só não é maior em função da atuação dos movimentos ambientalistas nacionais e internacionais que vêm apoiando tais causas e debates desde meados da década de 1960. Isso tudo aponta para o fato de que é preciso que seja uma preocupação dos brasileiros as decisões de interesse nacional, principalmente, as que se referem às propostas governamentais para a região da Amazônia brasileira.

Assim, é importe repensar os modelos de desenvolvimento em voga no país de forma a assegurar que não coloquem em risco a vida de outros seres vivos, sobretudo, os seres humanos e suas culturas. Eduardo Viveiros de Castro(2013) insiste em questionamentos sobre essa problemática, “será que é necessário destruir as forças vivas, naturais e culturais das pessoas, do povo brasileiro de instrução, para construir uma sociedade economicamente mais justa? Duvido”.Caso contrário, continuaremos escrevendo sobre a história de etnocídio por parte de alguns setores da sociedade nacional brasileira, que historicamente se apresentaram como depredadores da natureza, dos seres e povos que sobrevivem da floresta. Diante de tais necessidades devemos pensar no caminho a ser percorrido para a consolidação do debate sobre a diversidade étnico-cultural no contexto da realidade brasileira, no sentido de se construir uma história capaz de desconstruir preconceitos e criar uma sociedade livre de mentalidades discriminatórias. 

Deve ser considerado aqui o fato de se insistir, conforme sugere Eduardo Viveiros de Castro (2015), que o país tem condições de desenvolver um novo estilo de civilização, “que não seja a cópia empobrecida do modelo da América do Norte e da Europa”. Afirma, em outra ocasião, que se deve insistir na ideia de o Brasil poder “começar a experimentar, timidamente, algum tipo de alternativa aos paradigmas técnico-econômicos desenvolvidos na Europa moderna”. No entanto, “o que nós temos para oferecer são apenas 500 anos de dominação europeia e uma triste história de etnocídio deliberado ou não. Ainda assim, é imperdoável a falta de inventividade da sociedade brasileira e sua elite política e intelectual – que já perdeu várias ocasiões de  gerar soluções socioculturais e articular, assim, uma civilização brasileira minimamente diferente” (CASTRO, 2013).

Todavia, a participação e contribuição das culturas indígenas no contexto da história do Brasil têm provocado inquietações no âmbito da prática historiográfica. A abordagem referente à diversidade cultural e étnica deve ser no sentido de eliminar o silenciamento praticado pela historiografia com relação à  contribuição desses povos para a formação histórica do Brasil.

Referências 
Megi Monique Maria Dias é professora de História, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO/PR), a pesquisa foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), sob orientação do Prof. Dr. e PhD. Vanderlei Sebastião de Souza, professor do Departamento de História da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO/PR). E-mail: <megmonique@hotmail.com.br>.
MACEDO, Sergio. Povos Indígenas em Quadrinhos. São Paulo: Zarabatana Books, 2012.
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CASTRO, Eduardo V. de. Prefácio. In: KOPENAWA, D.; BRUCE, A. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
__________. “O capitalismo sustentável é uma contradição em seus termos”. Entrevista publicada em Ecodebate Site de Informação, artigos e notícias, no dia 17/12/2013. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2013/12/
17/o-capitalismo-sustentavel-e-uma-contradicao-em-seus-termos-diz-eduar
do-viveiros-de-castro/. Acesso em 10/02/2019.

CAPISTRANO DE ABREU, J. Ra -Txa Hu -Ni-Ku -Í. A Língua dos Caxinauas do Rio Ibuaçu. Rio de Janeiro, s/ed. 1914.
________ “Os Bacaerys”.Revista Brasileira. Ano I, 1895. Republicado em Ensaios e Estudos. 3ª ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/MEC, 1976.
FREITAS, Edinaldo Bezerra de. A construção do imaginário nacional: entre representações e ocultamentos - as populações indígenas e a historiografia. In: Labirinto. Revista Eletrônica do Centro de Estudos do Imaginário. Universidade Federal de Rondônia: UNIR, 2000. Disponível em: http://www.cei.unir.br/artig
o103.html. Acesso em: 04/02/2019.

HUNT, Lynn. A nova história cultural. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
PELLEGRINI, Marcos. Wadubari. São Paulo: Marco Zero. 1993.  
REZENDE, D. Notas explicativas o lo que se diceenlasentrelíneas, Presentación a Pellegrini, M.A. Wadubari, Col. Testimonio, La Habana: Ediciones Casa de las Américas, 1991.
SANTOS, Laymert Garcia dos. O índio e o nosso futuro Wadubari, de Marcos Pellegrini. Itinerários, Araraquara, SP, n° 11, 1997.

SITES CONSULTADOS

Disponível em: <http://www.survivalinternational.org/ultimas-noticias/10869>. Acesso dia: 09/10/2018.
Disponível em: <http://pib.socioambiental.org/pt>. Acesso dia 12/09/2018.



3 comentários:

  1. Olá Megi.
    Considerei bem oportuna sua análise referente ao contato dos Yanomami com os não indígenas, pois assim como ocorria antigamente, esse encontro ainda é marcado pela violência nos dias atuais. Gostaria se possível, que me falasse um pouco como o médico e antropólogo Marcos Pellegrini conseguiu ganhar a simpatia das lideranças indígenas locais, a fim de realizar seu ofício, pois num contexto conflituoso como o que ele presenciou, era bem possível que ele fosse visto por essa comunidade como uma ameaça?

    Abraço

    Luciano Araujo Monteiro

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  2. Históricamente vivenciamos o descaso com as últimas tribos existentes em nosso País,o que fazer em sala de aula para que nossos alunos sejam compactados em auto defesa indígena?

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